CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Às Margens do Rio Paraguai
Em um dos lugares mais bonito da terra
Às margens do Rio Paraguai formoso
Ergue-se a princesinha,
Cáceres, de sonho tão ditoso.
Uma cidade bicentenária
De histórias e lendas sedutoras
Que abriga em seu seio as diferentes famílias
Que dessa sociedade são construtoras.
Casarões antigos retratam o passado
De pessoas que aqui lutaram para essa construção
Contrastam com o moderno
De mentes que fazem a revolução.
O pôr-do-sol no cais
É um espetáculo feito pelo criador
Onde os poetas e pensadores
Registram suas histórias de muito valor.
Ao olhar a destruição que fazem contigo
Os olhos choram a tristeza
De uma sociedade ambiciosa
Que só pensam construir a beleza.
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Modificando, de forma predatória,
Tudo que foi construido aqui.
A Ponte Branca já não existe mais.
Pois, foi destruida sem piedade
Ela que contava grande história da cidade
Hoje, deixa apenas saudade.
Até quando o homem moderno
Que se diz civilizado e progressista
Vai destruir as belezas de ti
Por um ideal narcisista?
Obs: Este poema surge da indignação pela destruição das nossas belezas naturais. É um apelo, um grito de alerta.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
http://cinehistoriaojs.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3370 leituras
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | O mapa pelos labirintos | 8 | 3.878 | 07/27/2024 - 00:41 | Português | |
Poesia/Desilusão | Vivo da saudade que sinto | 6 | 2.864 | 07/24/2024 - 22:41 | Português | |
Poesia/Amor | Hipnotizado | 6 | 2.499 | 07/23/2024 - 11:55 | Português | |
Poesia/Amor | Não posso imaginar | 6 | 2.704 | 07/22/2024 - 21:23 | Português | |
Poesia/Amor | Por onde ando agora | 6 | 2.105 | 07/21/2024 - 14:08 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Aqui deitarei o meu reinado | 6 | 3.695 | 07/20/2024 - 23:15 | Português | |
Poesia/Amor | As tramas sutis do amor | 6 | 3.288 | 07/20/2024 - 14:07 | Português | |
Poesia/Amor | Um mistério que seduz | 6 | 2.513 | 07/19/2024 - 23:58 | Português | |
Poesia/Desilusão | Saudade que sufoca | 6 | 2.722 | 07/19/2024 - 13:23 | Português | |
Poesia/Paixão | Linda morena | 6 | 2.519 | 07/18/2024 - 14:14 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Arautos da ignorância | 7 | 5.501 | 07/17/2024 - 13:51 | Português | |
Poesia/Intervenção | A poesia para os tristes | 6 | 2.369 | 07/16/2024 - 19:34 | Português | |
Poesia/Amor | A mensagem do amor em seus enredos | 6 | 2.158 | 07/15/2024 - 23:35 | Português | |
Poesia/Meditação | A loucura da verdade | 6 | 1.670 | 07/15/2024 - 13:45 | Português | |
Poesia/Canção | Tudo o que desejei | 6 | 2.801 | 07/14/2024 - 17:02 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Palavras escritas para os perdidos | 6 | 4.075 | 07/13/2024 - 14:36 | Português | |
Poesia/Amor | Amanhã, quem sabe? | 6 | 1.910 | 07/12/2024 - 13:50 | Português | |
Poesia/Desilusão | O tempo faz esquecer | 6 | 3.102 | 07/11/2024 - 14:37 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Esquecemos o que aconteceu ontem | 6 | 4.198 | 07/10/2024 - 16:47 | Português | |
Poesia/Desilusão | Passados recompostos | 6 | 3.474 | 07/09/2024 - 15:15 | Português | |
Poesia/Desilusão | Fere como um punhal | 6 | 2.927 | 07/08/2024 - 16:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Que mundo criamos? | 6 | 2.686 | 07/07/2024 - 14:34 | Português | |
Poesia/Intervenção | Convoco os poetas | 8 | 3.056 | 07/07/2024 - 14:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Todas as canções possíveis | 6 | 4.478 | 07/05/2024 - 14:21 | Português | |
Poesia/Dedicado | Canção ao Festival de Pesca | 6 | 3.438 | 07/04/2024 - 14:55 | Português |
Comentários
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mostra a destruição que a famosa construção do homem, faz com a natureza, tudo vira pura destruição.
Uma linda poesia ecológica e deperservação.
Parabens.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Fantástico, o que fazes com as palaras...
De facto é lamentável o que se faz ou desfaz na terra que nos acolhe
Gostei do teu carinho
Beijos
Dolores
Re: Às Margens do Rio Paraguai
perfeito, devemos todos nós conservar as nossas belezas naturais, gostei imenso, parabens
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Caceres linda e amada... Que saudades sinto de ti... Estou longe pra poder tratar-me da saude, mas de Caceres jamais esquecerei nao!
Sinto falta tambem do coreto da praca Barao... (Ja nao existe mais...) E as fazendas Facao e outras... Com seus lindos casaroes... Falta a conservacao!
Caceres e Rio Paraguai um amor sem fim! (leia Odair eu que fiz) Estou com saudades da terra onde nasci. Abracos...
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Um dos meus favoritos ;-)
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Penso que temos que utilizar de todos os meios possíveis para combater a destrução do nosso planeta... a poesia é uma dessas formas.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Aplausos...
:-) Vamos reivindicar :-?
Re: Às Margens do Rio Paraguai
A poesia pode ser um instrumento privilegiado para denunciar a ação predatória sobre a natureza. Poesia com todo sentido.
Parabéns!
Sandra.