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“Ânsia selvagem”

 

Fui corda de violão
Quando em teus braços chorei
Derramando, em teu regaço, notas do coração
Por todos os minutos, noites e dias, que por ti chamei…

Lembranças ao peito ganhando idade
Perdendo o tempo em mim corrido
De esforços infelizes e saudade,
Gritos de mocidade e amor perdido.

Respiro intensamente contornos de rio;
Voam aves no céu com ventos de mar
Onde contemplo, ao horizonte tranquilo
Estrela mundana onde descanso o olhar.

Participo com ânsia selvagem
Aquele vento que há na liberdade
Por esta janela que trás essa aragem
Como garganta que geme, em mim, saudade.
***
 

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sábado, janeiro 7, 2012 - 01:50

Poesia :

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antonioduarte

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Comentários

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Caro poeta, Que poema

Caro poeta,

Que poema magistral!!

Fiquei encantada com a leitura que fiz, pousando em cada bela construção poética e destaco:

           "Respiro intensamente contornos de rio;

            Voam aves no céu com ventos de mar

            Onde contemplo, ao horizonte tranquilo

            Estrela mundana onde descanso o olhar."

Um grande abraço de luz e feliz 2012 já!smiley

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