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ADIVINHO

Adivinho

 

Como eu gostaria de ser um adivinho

Para prever o futuro que vem a caminho,

Assim saberia o que no tempo iria acontecer,

Seria então um prevenido para me precaver,

Seria conhecedor antecipadamente,

Tudo seria previsto na minha mente.

 

 

Mas quando o assunto é a adivinhação,

O que não falta por aí é charlatão,

Para ganhar a vida sem trabalhar,

Tendo a profissão de enganar,

Os incautos ou os crentes facciosos,

Dando a ganhar aos adivinhos enganosos.

 

 

Destes, eu não queria ser, queria ter o condão,

De saber para onde as almas vão,

Os que para sempre partem já não voltam,

E sobre após partida da cova não se soltam,

Mas queria satisfazer a minha curiosidade,

Se depois da morte ainda há relatividade.

 

 

Se eu fosse um adivinho verdadeiro,

Tudo sabia mas chamavam-me feiticeiro,

Entrava na intimidade de toda a gente,

Conheceria quem era ou não maldizente,

Mas também saberia quem queria mal ou bem,

E isto a muita gente não convinha também.

 

 

Dou o dito por não dito, não queria ser adivinho não,

Não queria ser apelidado de aldrabão,

De pobres e mal agradecidos está o inferno cheio,

E eu não queria pertencer a este meio,

Gosto de ser como sou tal e qual sem tirar nem pôr,

Assim como sou com defeitos e muito amor.

 

 

Tavira, 9 de Fevereiro de 2011 - Estêvão

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terça-feira, maio 14, 2013 - 08:45

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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