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Ainda Há Tempo para Nunca Mais
Meus lábios tremem sem parar, teus lábios idem;
Ao pé do nosso ouvido a tentação
Sussurra frases do mais baixo calão
De modo que nossos corpos se convidem.
De repente são nossas bocas que colidem;
Nós dois perdidos entre nós e a sensação
Dos atritos da nossa carne em conjunção
Da mesma forma que os olhares coincidem.
Tendo somente essa idéia desvairada
De que és talvez uma deusa encarnada
Os teus belos olhos azuis serão meu cais;
Mas esgotando-se esse mel com que me atiço
Naquela idade que a mulher fogosa perde o viço
Ainda há tempo para nunca mais.
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Poesia :
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Comentários
Ainda Há Tempo para Nunca Mais
Lindo poema, gostei muito, destaco os versos abaixo:
Mas esgotando-se esse mel com que me atiço
Naquela idade que a mulher fogosa perde o viço
Ainda há tempo para nunca mais.
Meus parabéns,.
MarneDulinski