CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Altas horas
Deita na cama e espera pelo próximo dia
Até sabe que não dormirá antes que passem milhares de pensamentos
O sol entorpecido do dia na cabeça
Faz com que tudo pareça tão cinza como dias nublados
Conta as horas e os minutos
Enquanto revoluções explodem na cabeça
Um grito ecoa na mente
Parabólica instalada na mente
Espinhos na coroa que perfura o crânio
Ou apenas um micro chip de informações falsas
Porque sabe que não tem coroa nenhuma ali
Então ajeita o travesseiro
Como se fosse conseguir dormir.
Tudo bem, você até que quase conseguiu me convencer
Que não é um estranho
E, por incrível que possa parecer,
Eu também não sou um estranho
Ou sou?
Agora fiquei mais confuso ainda.
Tá entendendo o que eu digo?
Eu acho que morri e renasci durante o inverno
Como uma fênix que brota do lodo pantaneiro
Estou com os olhos mais abertos do que antes
E mesmo assim não consigo enxergar nada mais do que ruínas
Propagandas e propagandas na TV
A propaganda é a alma do negócio,
Diz uma propaganda capitalista
Despejam demagogias formatadas em grandes slogans
Porque, no fundo, todos os hinos são slogans
Que perfuram a mente já doente pelas redes sociais.
A violência nem precisa ser mais dublada
Tudo é fabricado e segue os padrões internacionais
Apenas um discurso
As promessas que sempre fazemos a nós mesmos
E nunca temos coragem em cumpri-las
Porque a vida segue o eterno círculo infinito
Quem se importa com um homem triste?
Ou com as máculas de mentes juvenis?
Lá no fundo do abismo eles gritam:
Pule! Pule!
Estamos ansiosos para recebê-lo aqui também
O calor do verão me sufoca
Os olhos já começam a se fechar
Altas horas e agora o sono chegou
Deixarei de pensar e estarei aberto aos pesadelos
Tento falar com Deus,
Mas as horas de visitas já se foram
E devo acordar as cinco da manhã!
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1753 leituras
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | Entre circuitos e silêncios | 7 | 164 | 04/18/2025 - 13:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Vestígios em ruínas | 7 | 165 | 04/17/2025 - 14:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Escultor de silêncios | 7 | 194 | 04/16/2025 - 22:20 | Português | |
Poesia/Tristeza | Tarde silenciosa | 7 | 277 | 04/15/2025 - 21:08 | Português | |
Poesia/Desilusão | A lembrança dela | 7 | 176 | 04/14/2025 - 23:19 | Português | |
Poesia/Alegria | Nas ruas de terra batida | 7 | 330 | 04/13/2025 - 18:48 | Português | |
Poesia/Paixão | Desejo no olhar | 7 | 387 | 04/13/2025 - 13:37 | Português | |
Poesia/Amor | Deixar de te amar? | 7 | 353 | 04/13/2025 - 03:07 | Português | |
Poesia/Amor | Janelas do ser | 7 | 324 | 04/12/2025 - 02:22 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O vento pode ser ameaçador | 7 | 262 | 04/09/2025 - 01:14 | Português | |
Poesia/Desilusão | Podia ser uma canção de amor | 7 | 692 | 04/08/2025 - 20:43 | Português | |
Poesia/Paixão | Admiração | 7 | 228 | 04/07/2025 - 21:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O homem feito em palavras | 7 | 618 | 04/06/2025 - 15:49 | Português | |
Poesia/Meditação | Natureza morta em luz de neon | 7 | 569 | 04/05/2025 - 20:17 | Português | |
Poesia/Intervenção | Entre concretos e sonhos | 7 | 509 | 04/05/2025 - 01:13 | Português | |
Poesia/Meditação | A pedra de Sísifo | 7 | 219 | 04/03/2025 - 22:57 | Português | |
Poesia/Intervenção | Vou insistir | 7 | 530 | 04/03/2025 - 20:29 | Português | |
Poesia/Paixão | Ela é | 7 | 322 | 04/02/2025 - 20:03 | Português | |
Poesia/Desilusão | Sem sentido | 7 | 440 | 04/01/2025 - 23:58 | Português | |
Poesia/Paixão | Quando me olhas | 7 | 414 | 03/31/2025 - 20:38 | Português | |
Poesia/Meditação | O homem eterno | 7 | 536 | 03/30/2025 - 12:43 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O rei amaldiçoado e o homem só | 7 | 584 | 03/30/2025 - 01:34 | Português | |
Poesia/Amor | A chegada | 7 | 619 | 03/29/2025 - 00:05 | Português | |
Poesia/Intervenção | O paradoxo da urgência | 7 | 319 | 03/28/2025 - 21:24 | Português | |
Poesia/Intervenção | Entre os cacos | 7 | 1.106 | 03/26/2025 - 20:58 | Português |
Comentários
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com