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Ambiguidade
Eu sou
Mar
Sol, terra
Ar
Eu sou ambiguidade
Omnipresente
Omnisciente
É, foi assim…foi assim
Que eu vim p’ro mundo lá do fundo
Do sarro do mar
Do calor do sol
Gerada na terra
Coberta de ar…ainda
Ar, alimento da vida geral
Eu sou ambiguidade
Identidade, eu sou
O retrato humano
Eu sou filosofia de um tempo
Mergulhada em cada oceano
Indispensável à vida
Eu sou a causa da mudança temporal
Eu sou uma gota fenomenal
De cada oceano vital
Mar
Sol
Terra
Ar…
Eu sou tudo nada…
Funchal, 4 de Março de 2008
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segunda-feira, outubro 19, 2009 - 19:01
Poesia :
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Manuelaabreu
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Comentários
Re: Ambiguidade
Manuelaabreu,
A ambiguidade é inerente ao ser humano... Gostei imenso..
Destaco:
"Eu sou a causa da mudança temporal
Eu sou uma gota fenomenal
De cada oceano vital"
abraço
Re: Ambiguidade
Manuelaabreu!
Ambiguidade
LINDÍSSIMO SEU POEMA, PÕE NOS MUITO A MEDITAR!
SOMOS FILHOS DAS ESTRELAS, TEMOS TODOS MINERAIS QUE EXISTEM NA TERRA ... TUDO ISSO SÓ O OMNISCIENTE, O OMNIPRESENTE, ESTE SER DIVINO, PODE NOS EXPLICAR!
Com carinho e respeito,
MarneDulinski
Re: Ambiguidade
Assim é o homem, ambíguo
Simultaneamente mergulhado no oceano
mas atento ao seu umbigo
Leio nas tuas palavras o oceano.
Bom poema.
bjs
Re: Ambiguidade
"É, foi assim…foi assim
Que eu vim p’ro mundo lá do fundo
Do sarro do mar
Do calor do sol
Gerada na terra
Coberta de ar…ainda"
Excelente poema! Parabéns!
Re: Ambiguidade
manuela,
Interessante a forma como as questões sáo colocadas neste poema em que a ambiguidade presassa pelos versos.
Parabéns.
Re: Ambiguidade
O Ser sempre foi ambíguo, é essa característica que o define como único
Gostei
Bjo