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Amor: A Criptonita dos Poetas

O poeta voa aqui e acolá,
É o super-homem no ar,
Ele busca a beleza maldita,
O amor é a sua criptonita.
Tanto prazer, tanto carinho
E no fim acaba novamente sozinho,
Deslizando por rosas com espinhos,
Que o ferem e o faz sangrar.

De onde vem a beleza de amar?
Vem do vazio distante do não ser,
Da falta do que se pode querer,
De sí mesmo, do medo da solidão.
Esse alento não pode ser ilusão.
Vem da barreira que quando transposta se desfaz;
Dos embriagados amantes que sempre querem mais;
Da força e da coragem que eu tive de viver;
Das lágrimas que desaguam em dor no renascer.
E do mundo ilusório da mente solitária,
Da falta de uma ocupação primária
Que impede o corpo de abismar-se,
Dizendo para ele jogar-se.

Meu quarto mostra a desordem do meu eu.
Quero resgatar o que era meu!
Viajo ao passado tentando encontrar
Algo meia boca que ocupe o seu lugar.
Estar em qualquer quarto sem você
É pegar pena perpétua na prisão do querer.
O seu lugar é somente aqui do meu lado,
Todo o resto é apenas uma armadilha do passado.

O vazio que transponho
Reveste em flores o meu sonho
Tudo isso por um simples motivo,
Que um dia eu volte a me sentir vivo.
E que novamente me sinta forte,
Novamente saiba onde é o norte,
E não mais andar vagando por aí,
Sem destino, só a hora de partir.

 

Em parceria com uma poetisa baiana, Leila Maria.

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terça-feira, dezembro 13, 2011 - 19:23

Poesia :

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Ítalo Cunha

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Comentários

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Muito Obrigado!

É verdade... como eu disse, em outro poema: somos caixões vazios enterrados no céu azul!!!!!!!!!!

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