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ANÁLISE

 

 

Ah, mas enquanto imperar o orgulho,
Esse absolutismo fatal e decadente,
Que te nega a aspirações de glória,
E estes muros que te restringem
E te afastam da tua própria génese,
De ser humano que é finito
E dado a erros de observação;
Enquanto não aceitares e respeitares
As diferenças dos outros _ a sua individualidade _,
Serás sempre a negação concreta
À tua própria liberdade;
Enquanto os quiseres fazer à tua imagem,
E te perderes numa busca constante,
Pela perfeição,
Ter-te-ás a ti como o diferente,
Sempre que de diante dos outros.

Logo...  o que daqui resulta,
É que os outros é que agem bem _
Se não te acreditas,
Ou, por oposição de princípios,
Errados serão _
Se te acreditas em demasia.

Assim, e enquanto assim for,
Serás sempre, mas sempre o infeliz!

E mesmo que te aches em uma sala,
Repleta de gente, à tua volta,
Mais profunda a tua dor;
Mais os teus olhos, não dirão
O sorriso da tua boca;
Desajustados serão os teus passos,
Em teu caminhar;
E maior o engano, que
A ti próprio impuseste.

E à boca da noite, no Teatro da vida,
O actor representa, para público nenhum,
O seu último e derradeiro Acto!

In Saiu A Fera De Mim
Jorge Humberto

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quinta-feira, fevereiro 16, 2012 - 11:57

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