CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ANSIEDADE
Ansiedade
Ansiedade porque não deixas o meu peito?
Deixa o meu coração bater sem defeito,
Não vês que me assustas não me faças pensar,
Que por tua causa o meu coração pode parar,
Vai-te embora deixa o meu coração em liberdade,
Não vez que me causas dor na minha idade?
Moras no meu peito há tanto tempo,
Causas -me inquietação e tanto sofrimento,
Ai ansiedade não sei porque te agarraste a mim,
O que foi que eu fiz para merecer estar assim?
Desde criança que te meteste no meu peito,
E continuas comigo acordado ou quando me deito.
Ai ansiedade, ansiedade porque não me libertas?
Não vês que me entristeces e me apertas,
Quase me sufocas quando me deixo levar por ti,
Deixa-me respirar, ainda é cedo para desistir,
Da vida com nasci até chegar a esta velha idade,
Deixa-me sonhar mais um pouco em liberdade.
Não me deixas descansar, nem sequer a dormir,
Tiras-me o sono e o pensamento anda a fugir,
Tão apressado e me deixa neste desassossego,
E o palpitar do meu coração me enche de medo,
Parece que vou cair e não mais me vou levantar,
Respiro fundo tantas vezes para a vida não me deixar.
Porque me escolheste a mim logo tão cedo?
Ò ansiedade não me tortures mais, tenho medo,
Do bater do meu coração, embora bata sem doer,
Provoca-me esta aflição, parece que vou morrer,
Eu quero continuar a viver e ouvir as ondas do mar,
Que me dão paz e ainda não as quero deixar de olhar.
Ai ansiedade, todos os dias andamos a combater,
Tu que não queres sair e eu que quero viver,
Todos os dias uso armas para me ver livre de ti,
Gastei a minha saúde para chegar até aqui,
E agora gasto o dinheiro enquanto pude trabalhar,
Para ter saúde e tu não me queres libertar.
Já sei que me vais deixar quando a terra me chamar,
Depois morremos os dois já não temos que lutar,
Nessa altura, já não há sofrimento tudo acabou,
Já não me queixo para o nada de onde nasci eu vou,
Vou ser derrotado por ti, foste mais forte ansiedade,
Já não sinto o coração, finalmente fico em plena liberdade.
Tavira, 20 de Junho de 2011-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1148 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Erótico | LINDAS PERNAS | 0 | 4.908 | 04/20/2016 - 08:40 | Português | |
Prosas/Pensamentos | REFLEXÃO | 0 | 482 | 04/13/2016 - 10:42 | Português | |
Poesia/Meditação | O VENTO BATE À JANELA | 0 | 2.385 | 04/13/2016 - 10:27 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A VIDA | 0 | 1.021 | 04/06/2016 - 09:12 | Português | |
Poesia/Dedicado | AR É VIDA | 0 | 1.267 | 04/06/2016 - 08:56 | Português | |
Poesia/Meditação | NADA ME PERTENCE | 2 | 1.294 | 03/31/2016 - 09:22 | Português | |
Prosas/Pensamentos | AURÉOLA | 0 | 3.516 | 03/30/2016 - 09:59 | Português | |
Prosas/Pensamentos | UM TROVÃO | 0 | 1.831 | 03/23/2016 - 10:09 | Português | |
Poesia/Meditação | SE NÃO SE PLANTAR | 0 | 1.423 | 03/23/2016 - 09:55 | Português | |
Poesia/Dedicado | O GOSTO DE APRENDER E ENSINAR | 2 | 3.786 | 03/18/2016 - 10:32 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A TERRA | 0 | 3.674 | 03/16/2016 - 10:51 | Português | |
Prosas/Outros | ATÉ O MAR | 0 | 1.218 | 03/09/2016 - 11:33 | Português | |
Poesia/Intervenção | A DESGRAÇA DE UMA NAÇÃO | 0 | 2.937 | 03/09/2016 - 11:28 | Português | |
Poesia/Dedicado | A MÚSICA | 2 | 1.682 | 03/06/2016 - 12:06 | Português | |
Poesia/Meditação | ERRAR É HUMANO | 2 | 1.334 | 03/06/2016 - 12:03 | Português | |
Prosas/Pensamentos | HUMANOS | 0 | 430 | 03/02/2016 - 10:27 | Português | |
Poesia/Dedicado | QUEM RIU DE MIM | 0 | 826 | 02/24/2016 - 10:23 | Português | |
Poesia/Meditação | NUVENS PRETAS | 0 | 1.351 | 02/17/2016 - 10:23 | Português | |
Poesia/Amizade | DORA | 0 | 1.016 | 02/10/2016 - 14:51 | Português | |
Poesia/Meditação | POR FORA E POR DENTRO | 0 | 2.317 | 01/27/2016 - 11:48 | Português | |
Poesia/Intervenção | QUEM TEM UNHAS | 0 | 764 | 01/20/2016 - 10:09 | Português | |
Poesia/Amor | É UM SOFRER SEM QUERER | 0 | 2.329 | 01/13/2016 - 10:13 | Português | |
Poesia/Meditação | VENCEDORES E VENCIDOS | 0 | 1.637 | 01/06/2016 - 14:59 | Português | |
Poesia/Meditação | A CAÇA E O CAÇADOR | 0 | 5.145 | 12/30/2015 - 09:58 | Português | |
Poesia/Meditação | SORTE | 0 | 1.923 | 12/23/2015 - 14:55 | Português |
Add comment