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Asas feridas

Não sei o que faço de mim
Na escuridão eu busco você
Apalpo e não consigo tocar suas mãos
Busco um refúgio e você não está em lugar nenhum
A solidão é aterrorizante
Assustadora e cruel
Ela ri de minha busca
Zomba de minha angústia
E parece saber que você não irá voltar
Sou habitado por um grito
Um buraco enorme que aumenta dentro de mim
Noite após noite num debater agoniante
Estou com as asas feridas
E não consigo mais voar
Procuro alguma coisa para me agarrar
E não despencar de uma vez nesse abismo sem fim
Preciso ter garras para segurar
Preciso me agarrar em algo para amar
Tudo é tão escuro e vazio sem você
E eu juro que não sabia disso
Que não fazia noção que a sua ausência
Seria o meu fim
Seria um desastre para mim
Sei que não adianta nada ficar chorando pelos cantos
Você já não ouve o meu lamento
Estou sozinho na caminhada
E se quiser continuar vivo
Devo saber que é sem ter o seu carinho
Então devo calar-me em minha angústia
Deixar que a solidão me abrace com suas garras frias
E vou tentar dormir para esquecer
Que um dia você esteve por aqui.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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sábado, outubro 7, 2023 - 18:35

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