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ASSASSINOS
Assassinos
Vivemos no tempo dos assassinos,
Oriundos de todos os hinos,
Não têm sentimentos nem cor,
E são desprovidos de amor.
Ouvimos o dobrar dos sinos,
Pela morte de muitos destinos,
Que não chegaram a conhecer,
Porque não os deixaram viver.
A morte é uma prática corrente,
Por gente que nada sente,
Matam a esperança sem saber,
Da gente que quer sentir e viver.
Os assassinos não nasceram agora,
São de agora e também de outrora,
Mas agora já matam por prazer,
Até as flores que acabam de nascer.
Os assassinos não se conhecem,
De todos os cantos eles aparecem,
Bem vestidos e aprontados,
Mas têm sentimentos de malvados.
Quer de noite quer de dia,
Os assassinos estão de vigia,
Para espreitar a ocasião,
De matar qualquer coração.
Os assassinos matam por cobiça,
Sem ter medo da grande justiça,
Que é pequenina no mandar,
Ela prende, julga e manda soltar.
Os assassinos fracos e armados,
Pela morte são sustentados,
Bebem o sangue dos inocentes,
E vivem tranquilos e conscientes.
Vou arquitectar alguns destinos,
Não interessam as terras ou os hinos,
Conhecer uma terra de ninguém,
Para fugir da maldade de outrem.
Tavira, 26 de Julho de 2010 – Estêvão
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