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ASSASSINOS




Assassinos

 

 

Vivemos no tempo dos assassinos,

Oriundos de todos os hinos,

Não têm sentimentos nem cor,

E são desprovidos de amor.

 

Ouvimos o dobrar dos sinos,

Pela morte de muitos destinos,

Que não chegaram a conhecer,

Porque não os deixaram viver.

 

A morte é uma prática corrente,

Por gente que nada sente,

Matam a esperança sem saber,

Da gente que quer sentir e viver.

 

Os assassinos não nasceram agora,

São de agora e também de outrora,

Mas agora já matam por prazer,

Até as flores que acabam de nascer.

 

Os assassinos não se conhecem,

De todos os cantos eles aparecem,

Bem vestidos e aprontados,

Mas têm sentimentos de malvados.

 

Quer de noite quer de dia,

Os assassinos estão de vigia,

Para espreitar a ocasião,

De matar qualquer coração.

 

Os assassinos matam por cobiça,

Sem ter medo da grande justiça,

Que é pequenina no mandar,

Ela prende, julga e manda soltar.

 

Os assassinos fracos e armados,

Pela morte são sustentados,

Bebem o sangue dos inocentes,

E vivem tranquilos e conscientes.

 

Vou arquitectar alguns destinos,

Não interessam as terras ou os hinos,

Conhecer uma terra de ninguém,

Para fugir da maldade de outrem.

 

 

Tavira, 26 de Julho de 2010 – Estêvão

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domingo, fevereiro 17, 2013 - 12:22

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José Custódio Estêvão

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