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AUTO-ANÁLISE
Espio pelas janelas
Desse meu corpo-quarto
Onde me acho
Onde me encontro
Onde me deito.
Às vezes me estranho
Estranho o espaço
Acho-o pouco
E me entranho.
Tomo posse
Do que me cabe.
Tenho fomes distintas
Da carne
Da poesia
Da arte
No labirinto
Que construí de medos
E de segredos
Eu sinto
Eu morro de saudades.
Às vezes me amo
De um amor louco
Estranho.
Aperto as minhas coxas
Fecho as minhas pálpebras
Quase roxas
Eu sonho...
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domingo, julho 26, 2009 - 12:50
Poesia :
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Isabor
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Comentários
Re: AUTO-ANÁLISE
Isabor,
Uma reflexão profunda do que somos, do que desejamos e do que poderemos vir a ser.
Gostei.
Re: AUTO-ANÁLISE
excelente poema, muito bem articulado!
Parabéns gostei muito!
Re: AUTO-ANÁLISE
Isabor!
AUTO-ANÁLISE
Às vezes me amo
De um amor louco
Estranho.
Aperto as minhas coxas
Fecho as minhas pálpebras
Quase roxas
Eu sonho...
Lindo, gostei
MarneDulinski
Re: AUTO-ANÁLISE
Isabor:
Gostei muito deste teu poema, está fantástico: parabéns!
Apesar de todos os dilemas é muito bom sonhar!! ;-)
Re: AUTO-ANÁLISE
Adorei o poema, que como auto-análise funciona muito bem.
bjo
Re: AUTO-ANÁLISE
Linda a sua auto-análise...
Parabéns!
Um beijo. :-)
Re: AUTO-ANÁLISE
Muito bom!
A luta interior do poeta; os seus desejos e desilusões.
Bom ritmo.
Abraço
Re: AUTO-ANÁLISE
Tenho fomes distintas
Da carne
Da poesia
Da arte
No labirinto
Que construí de medos
E de segredos
Eu sinto
Eu morro de saudades.
O sermos em análise...
:-)