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AZUL
Quando vejo o azul
Sinto o perfume
Que me envolve e corrói
É essa brisa
Que me leva
Me devora e retempera
Das coisas banais da vida
Vejo esse azul
Sinto na pele
Este desejo
A brisa solta
Chuva revolta
Uma emoção
Um toque no coração
País cinzento
Luz refractada
Espelho de água
Com uma alma dentro
Voa no vento
Uma mensagem
Um sentimento
Parte de uma aura
Envolve a luz
Queima no fogo
Cristal de gelo
Fuga no tempo
Comigo dentro
Acima de um sonho
Em qualquer momento
Parece ausente
É bem presente
Esta sensação
De ser o que não se vê
Sentir o que não se revela
Crescer no tempo como uma hera
Envolta noutra dimensão
Sou um ser sem definição
Sou um universo finito
Uma estrela azul com neblina envolta em luz
Sou o que na vida me seduz
E não se traduz
Em sons, palavras ou cores
Sou como o espaço intemporal
Unicórnio de cristal
Onde a tristeza foi uma bênção disfarçada
A aurora ao irromper nova alvorada
Sopro irreverente
Sou o reflexo de uma alma contente
Que se revela quando acorda
Dentro de mim o que mora
Em todo o pedaço de gente
Sou um universo privado
Uma visão do mundo
O transpirar desta cultura
Onde os tons da tela se misturam
Sou um passeio pelo tempo
Uma brisa, um contratempo
Sou um lago sem ter fundo
Sou o azul do mundo!!
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Poesia :
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Comentários
AZUL
Lindo, belíssimo poema, gostei muito!
Meus parabéns,
MarneDulinski