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Balada que não parece

Chove chuva no seu tempo,
Porque o tempo faz assim
- Será vingança ou tormento
Vingança não serve a mim...

Nada tenho para fazer
Enfim... O faço assim
Mas tanto posso dizer...
Que o posso não escrever...

Mas, dizer como-lo digo
Se não o sei descrever
-Talvez que seja um amigo...
- E qual o castigo?

Palavras leva-as o vento
Recolhidas ao seu jardim...
Plantando vozes no pensamento:
Dizem, - “Não pode ser assim”.

Assim assim, vai a manduca
Sem forças para tocar harpa...
Sem vontade sem trabuca
Sem fogo; se lhe escapa.

- Como pode ser assim
Um tempo que não parece...
As letras cantam para mim
E a música se lhe padéce.

Em toques de solidão,
Meu coração estremece...
Seguro, peito na mão,
Volta-lhe as costas e acontece

Fui pilotando ilusão
O barco andou à deriva
Naufragou na minha mão...
Na Ilha que me abriga.

Tanta calçáda pisada
Suáda p`la rua acima
Oiço lágrimas nela prostrada
Chorada por tanta rima

Fazem-se Senhores de bom agrado
Falam tanto de compostura...
Logo dão uma no cravo
E outra na ferradura.

Prometem Mundos e fundos
Grande esmola é coisa pouca
Esquecem os moribundos...
E o peixe morre p`la boca

Fala-se em criminalidade
A coisa está a aumentar...
E, dão asas aos menores:
Para que a febre se vá propagar.

Está na barriga da Mãe
O futuro vai nascer!!
Dêm-lhe uma arma também
Para que se possa defender.

Da forma que a móca roda
Já não sabe sobreviver;
Cada um come o que tem
E o résto; Que se vá

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terça-feira, abril 13, 2010 - 07:26

Poesia :

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antonioduarte

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Comentários

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Re: Balada que não parece

Tive realmente prazer em ler...Obrigado

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Re: Balada que não parece

É com prazer que o meu coração delira: Sobre as palavras, sobre a alegria e a tristeza; para enfrentar os passos tortos do Mundo: Amado.

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