CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Balada que não parece
Chove chuva no seu tempo,
Porque o tempo faz assim
- Será vingança ou tormento
Vingança não serve a mim...
Nada tenho para fazer
Enfim... O faço assim
Mas tanto posso dizer...
Que o posso não escrever...
Mas, dizer como-lo digo
Se não o sei descrever
-Talvez que seja um amigo...
- E qual o castigo?
Palavras leva-as o vento
Recolhidas ao seu jardim...
Plantando vozes no pensamento:
Dizem, - “Não pode ser assim”.
Assim assim, vai a manduca
Sem forças para tocar harpa...
Sem vontade sem trabuca
Sem fogo; se lhe escapa.
- Como pode ser assim
Um tempo que não parece...
As letras cantam para mim
E a música se lhe padéce.
Em toques de solidão,
Meu coração estremece...
Seguro, peito na mão,
Volta-lhe as costas e acontece
Fui pilotando ilusão
O barco andou à deriva
Naufragou na minha mão...
Na Ilha que me abriga.
Tanta calçáda pisada
Suáda p`la rua acima
Oiço lágrimas nela prostrada
Chorada por tanta rima
Fazem-se Senhores de bom agrado
Falam tanto de compostura...
Logo dão uma no cravo
E outra na ferradura.
Prometem Mundos e fundos
Grande esmola é coisa pouca
Esquecem os moribundos...
E o peixe morre p`la boca
Fala-se em criminalidade
A coisa está a aumentar...
E, dão asas aos menores:
Para que a febre se vá propagar.
Está na barriga da Mãe
O futuro vai nascer!!
Dêm-lhe uma arma também
Para que se possa defender.
Da forma que a móca roda
Já não sabe sobreviver;
Cada um come o que tem
E o résto; Que se vá
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3599 leituras
Add comment
other contents of antonioduarte
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | “VOZES VERAS” | 2 | 2.526 | 04/18/2011 - 01:35 | Português | |
Poesia/Geral | “DÍSTICA CORDA RUÍDA” | 1 | 2.372 | 04/17/2011 - 05:16 | Português | |
Poesia/Geral | “Peito perdido” | 4 | 2.802 | 04/17/2011 - 03:02 | Português | |
Poesia/Amor | “RELÓGIO ENCANTADO” | 0 | 1.898 | 04/14/2011 - 03:40 | Português | |
Poesia/Haikai | “APERTO BANDO” | 1 | 2.185 | 04/13/2011 - 01:38 | Português | |
Poesia/Geral | “LUZ AO FUNDO” | 2 | 2.438 | 04/12/2011 - 01:17 | Português | |
![]() |
Fotos/Pessoais | "LIVRÉNIO" | 0 | 3.613 | 04/12/2011 - 00:44 | Português |
![]() |
Fotos/Pessoais | Luz ao fundo | 0 | 3.318 | 04/12/2011 - 00:37 | Português |
Poesia/Aforismo | “TROVADOR” | 2 | 1.980 | 04/12/2011 - 00:11 | Português | |
Poesia/Meditação | “VEREIS” | 1 | 1.503 | 04/11/2011 - 02:46 | Português | |
Poesia/Meditação | “VIRA-TE LAUDA BRANCA” | 5 | 3.472 | 04/11/2011 - 02:02 | Português | |
Prosas/Outros | “LIVRÉNIO” (Parte 4/1) | 0 | 2.928 | 04/10/2011 - 09:16 | Português | |
Prosas/Outros | “LIVRÉNIO” (Parte 3/1) | 0 | 3.357 | 04/10/2011 - 02:12 | Português | |
Prosas/Outros | (Parte 2ª) “ da 1ª” “LIVRÉNIO” | 1 | 3.853 | 04/09/2011 - 05:28 | Português | |
Poesia/Poetrix | “PARTIDA” | 4 | 2.088 | 04/09/2011 - 04:06 | Português | |
Poesia/Dedicado | “MASTRO” | 1 | 2.253 | 04/09/2011 - 01:56 | Português | |
Prosas/Outros | “LIVRÉNIO” ( Parte 1ª) | 2 | 3.219 | 04/09/2011 - 01:17 | Português | |
Poesia/Meditação | “PARA SEMPRE, LONGE” | 1 | 1.763 | 04/07/2011 - 14:16 | Português | |
Poesia/Geral | “PERPÉTUA INCUMBÊNCIA” | 2 | 2.228 | 04/07/2011 - 01:13 | Português | |
Poesia/Tristeza | “ALENTA DEMANDA” | 4 | 2.482 | 04/06/2011 - 15:04 | Português | |
Poesia/Canção | “BEIJO NA MADRUGADA” | 4 | 3.661 | 04/05/2011 - 01:30 | Português | |
Poesia/Dedicado | “HOJE É DIA DE FESTA” | 6 | 2.359 | 04/04/2011 - 02:21 | Português | |
Poesia/Desilusão | “VINHAS TARDE” | 4 | 1.734 | 04/04/2011 - 00:45 | Português | |
Poesia/Geral | “TERRAS SECAS” | 2 | 1.637 | 04/03/2011 - 21:21 | Português | |
Poesia/Dedicado | Dedicado aos comentários de: (VESTES DE VENTO) - "DESEJANDO" | 5 | 2.461 | 04/03/2011 - 20:39 | Português |
Comentários
Re: Balada que não parece
Tive realmente prazer em ler...Obrigado
Re: Balada que não parece
É com prazer que o meu coração delira: Sobre as palavras, sobre a alegria e a tristeza; para enfrentar os passos tortos do Mundo: Amado.