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Beleza fugidia de nós...
Sinto-me tão humano, tão insano terrívelmente humano
ser trafegando indeciso, insone por terrível abismo
que consome, me come, não some ,sufoca com um pano,
este tenso cataclismo! Salvar-me ou jogar-me no cismo?
Sinto-me e não me sinto, de que cores o mundo pinto?
Pinto das cores da tristeza, ou do ouro da realeza?
pinto, pinto? Sou eu, só eu, que pinto, a cor que sinto...
sinto com pureza, na frieza da triste antiga beleza.
Que some, que se consome, insone, fenece
murcha coitada beleza bruxa, enruga e não cresce.
antes veludo, agora sem voz(ser mudo, vazio retrós!)
não fala, pois a fala era rala e não importa,
pois de tudo de todas as coisas o que sobrou de nós,
foi a imagem desbotada da, agora torta, beleza morta.
Que fenece e cresce a cada presença tua na ausência de nós...
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Poesia :
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Comentários
Re: Beleza fugidia de nós...
Adorei especialmente a adopção do estilo Soneto-e-um-verso.
Eu sinto-me mto bem qdo acabo o soneto e faço este verso, como um último retoque no sentido que quis dar.
bjo
Re: Beleza fugidia de nós...
Excelente
Aprendendo com o mestre um sonete + um verso....
gostei muito
beijos na alma linda
:-)
Re: Beleza fugidia de nós...
Pois é ...a moda pega...heheheh
beijos
Re: Beleza fugidia de nós...
Despede-se dos parcos desbotados tristes retratos,
em pedaços de história, na memória pequenos cacos,
encravados no peito de uma mulher tanto te amou...
Esplendido, uma sintonia sinfônica em transcedência!
Re: Beleza fugidia de nós...
Analyra, adorei o seu poema, ressaltando o final triunfal: "Que fenece e cresce a cada presença tua na ausência de nós..."
Parabéns!
Bjo.
Lila. :-)
Re: Beleza fugidia de nós...
Analyra!
Lindo, gostei é pena não ouvir tua voz, seria mais linda declamada por vós!
Muito Obrigado,
Marne
Re: Beleza fugidia de nós...
"Que fenece e cresce a cada presença tua na ausência de nós..."
Os poemas de sua autoria que tive o prazer de ler, posso afirmar-te que todos traduzem uma grande sensibilidade e pureza de alma, parabéns por mais esse belo poema... ;-)