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Cacos de teus átomos

Tu debelas com suplício da dor sorrateira,
Turra
Envenenada 
Em pose de lorde medroso,
Dívida do medo sem fórmula,
Conta do cuspe.

Arrebentaram teu átomo.

Andejos afoitos como lacaios nas ruas
Leões cegos.
Sendas da noite
Teatro dos cisnes brancos que voam no escuro

Corram todos, vamos!
As parideiras se vão
Resta nascermos
Sermos semens
Feito alecrins para abelhas.

Natais mongolais nas pancadas nas águas injustas
No feitiço da beleza
Ninos de invernos
Fronhas que pulsam sangue nas batalhas do sono.

Corpo sem alma
Casa com janelas dos rostos que morreram pelo mundo.

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segunda-feira, outubro 29, 2012 - 09:47

Poesia :

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Alcantra

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