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A caixa para Pandora
Antes de o tempo arrastar o vento
De o mar ser cortado pelas ondas
Ou de a terra não ser o céu azul
Uma linha foi torcida em fino fio
Que meus dedos não hão-de quebrar
Fiz para ti uma urna de desejos
De sonhos cintilantes talhados a fogo
Decorada de poemas mal amados
Que são dores da minha alma perdida
São pensamentos que te deixo, para guardar
Fechei para ti essa arca de ideias
Não a abras mais, eu te peço carecido
Porque são demónios que me atormentam
E me queimam, sempre que os soltas com o olhar
Não mais os tentes ver, fica apenas com a memória
Nunca mais abras esta caixa que te fiz
Não mais tentes sonhar com sua melodia
Porque fere saber que isso te mata aos poucos
Esta maldita caixa que me guarda pedaços soltos
E está cheia de monstros que tirei de mim…
Como prometido...
:-|
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Comentários
Re: A caixa para Pandora
Eu costumo dizer, que tranco os meus monstros no armário, ha quem os guarde em caixas, como tu...
~Este poema está lindíssimo, de uma sensibilidade q encanta desde o primeiro verso...
"Antes de o tempo arrastar o vento"
até ao ultimo verso...
"E está cheia de monstros que tirei de mim..."
Uma prece vestida de humildade, marcada por uma dor profunda tingida no esbate de uma tristeza comovente e uma nostalgia imensa...
Adorei ler, como adoro sempre o q tu escreves, devo dizer até q este poema se confundiu comigo...
Beijinho tão grande em ti e na tua maravilhosa poesia!
Inês
P.S. Gosto muito de ti, sabias?
Re: A caixa para Pandora
Também tenho a ideia que cada um de nós tem uma caixa de pandora de herança onde vamos coleccionado fantasmas do " natal passado, presente e futuro" que teimam pairar na nossa mente porque se lembra de a abrir.
Gostei muito desta tua perspectiva da caixa-
Ainda bem que cumpriste
Beijo