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Obliterações mudas

Quando se tenta por fé ou vontade
Destruir à menor réstia todo o passado
Seja por meio de memória, papel queimado
Ou cabalmente, por promessa de saudade

Escutar as direcções de um futuro, oculto

Encontro nos métodos do cerrado silêncio
O conforto da retórica plana, dura e insípida
A cortesia é arma para a lacuna de sentimento
Mas se o faço, desejo evitar, a verdade despida

Factos contundentes, sem fuga obvia

Corto então pedaços vivos do meu mero ego
Que escondo por entre os canaviais do rio
Detrás do rochedo, na água morta, no frio
Todos os momentos, da vergonha, se fui cego

Lamento apenas, não os poder dourar, aos pedaços

Para os poder dar, ou vender…

Sem comentarios da minha parte...

Submited by

segunda-feira, agosto 10, 2009 - 22:40

Poesia :

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Obscuramente

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Comentários

imagem de ÔNIX

Re: Obliterações mudas

Ha sempre um refúgio onde nos reencontramos para poder mostrar ao mundo quem somos...por inteiro

Bjs

Gostei do poema

Dolores

imagem de Obscuramente

Re: Obliterações mudas

Obrigado a todos pelos comentários...

Beijo e abraços...

imagem de Alcantra

Re: Obliterações mudas

Obscuramente

Acredito em suas palavras, são fortes, estranhas... mas com uma potência expressiva incrível.

Muito bom!

Abraços

imagem de Zezinho

Re: Obliterações mudas

Entao seras usado! 8-)

BOM!!!

imagem de IsabelPinto

Re: Obliterações mudas

O passado não se apaga da memória...esquecesse :-)
Bom acto reflexivo :-)
Bjs
IC

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