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Luz e Lei

Negar até ao longínquo fim, a morte certa
Reduz à insignificância o final da passagem
Quer por valor de actos, ou mera mensagem
Procuro, ainda, e irei sempre procurar, mais
Poiso meu apenas, um ombro, para repousar

Por vezes corto a minha própria alma, também
Pedir justiça a quem nunca me falhou, nunca
E perco as razões de querer as leis que acudo
Pois o valor de uma vida não se conta assim
Não, não existe recipiente para o saber sofrido

Espero encontrar por entre os meus papéis
O dia que eu perdi para o sonho mais amargo
De ser quem traria ao mundo mais uma luz
Quando as apaguei todas num rompante
Para que apenas a minha razão se visse

Peço então perdão aos meus anjos
Peço então perdão aos meus santos

Peço que me entendam, irmãos…

Hoje, deito-me triste…

_________________________________________

Por vezes discutimos com aqueles que mais amamos... por motivos sem qualquer importancia... o arrependimento então, é castigo...
__________________________________________

Comentem bem ou mal, comentem o que quiserem...
Beijos e abraços.

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sábado, abril 25, 2009 - 21:46

Poesia :

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Obscuramente

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Comentários

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Re: Luz e Lei

Negar até ao longínquo fim, a morte certa
Reduz à insignificância o final da passagem...

Perfeito, pedir perdão é uma saída para o repouso!!!

:-)

imagem de Anonymous

Re: Luz e Lei

"Isto é o que é aprender: você repentinamente compreende algo que você soube durante toda a sua vida, mas de um modo novo."
(Doris Lessing)

...na tristeza do sono desabrocha-se novos rumos, novos caminhos. A estrada da vida é cheia de cruzamentos e curvas...mas é maravilhosa e merece, sem dúvida, ser vivida. Muito bom os teus textos. Abraço

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