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CANTO MEU

Canto meu

 

 

Em qualquer canto da minha memória,

Tenho sempre uma linda história,

Umas estão para sempre esquecidas,

Mas outras, apenas estão escondidas.

 

Seguro em qualquer momento o meu olhar,

Segundo a segundo, chamo o meu pensar,

Para me esclarecer o que tenho na minha razão,

E logo o ponho à minha consideração.

 

Penetro bem fundo no meu pensamento,

Chamo a mim o que lá tenho dentro,

Algumas palavras são bem libertadas,

E outros ficam nos meus lábios bloqueadas.

 

Na incerteza duma história para escrever,

Duvido que às vezes a consiga dizer,

Na minha pouca cultura, palavras encontradas,

São das mais simples para histórias silenciadas.

 

Chamo a mim histórias bizarras não seguras,

Das muitas esquecidas de Deus, criaturas,

Que pastam na vida apenas a desgraça,

Sem terem ninguém que a desfaça. 

 

Histórias de amor também as posso inventar,

Elas fazem parte da minha forma de amar,

E assim também me vou retratando,

Nas histórias que a mim mesmo vou contando.

 

Sou o que sou e nada mais posso ser,

Foi assim que a natureza me fez nascer,

Simples e humilde na minha concepção,

E da minha vida faço uma devoção. 

 

 

 

 

Tavira, 01 de Abril de 2009 – Estêvão

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segunda-feira, dezembro 10, 2012 - 11:16

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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