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Che Guevara: o médico, o líder, o mito! (Parte 3)
Parte 3: Para o CHE presente em nossas mentes e corações...
Che era um revolucionário total.
Render-lhe tributo somente com palavras parece profundamente inadequado,
pois palavras podem perder-se no vento ou no tempo.
Ele se comunicava mediante ações,
e suas palavras eram armas na luta,
Às vezes vigorosas, outras tantas poéticas, ternas, mas, sempre sinceras.
O movimento revolucionário teve em Che a expressão mais fiel de um líder,
Que desprovido de qualquer ambição de poder, lutava pela liberdade humana.
E nenhuma tarefa é mais difícil ou mais urgente que unificar o significado
Da luta, em uma frente histórica de reconstrução do horizonte humano.
E Che fez isso de modo único.
Como em tempos ancestrais, levantes de povos oprimidos pagavam o preço da liberdade
com a morte de seus heróis em batalhas,
Che com sua incansável estirpe libertária, teve sua vida ceifada
em solitária incursão nas montanhas da jovem América, a qual se doou por inteiro.
No Renascimento havia homens universais, grandes na arte, na ciência e na literatura,
e alguns que desafiaram os cânones, como Copérnico, Galileu, Joana D’Arc,
sendo condenados como hereges, em suas heresias libertárias.
A partir do século XX, a política – entendida como o domínio do homem sobre seu
próprio destino - cria uma forma real de universalidade,
Porém a política passou a ser utilizada como forma de dominação e submissão de povos,
Che era decerto o homem universal de nosso tempo, por contestar as formas de domínio e
opressão do imperialismo internacional.
A tormenta da luta na América Latina,
Ásia e África, que ao tempo de Che,
em sanguinárias batalhas,
na sanha imperialista americana,
Pátrias se dividiram,
como a Coréia, o Vietnam, Angola, com legiões de irmãos combatendo entre si.
Che não se omitiu em seu papel de líder revolucionário, dando sua vida
pela libertação desses continentes do jugo do império americano,
dando um exemplo sem paralelo de solidariedade internacional.
Seu espírito de solidariedade era de um irretocável compromisso,
Que sobrevive mesmo nos dias de hoje – 35 anos após a sua morte.
E segue ameaçando sem cessar o imperialismo internacional, comandado
pelo Sr. Bush e seus implacáveis aliados políticos e do mercado.
Novas legiões de jovens visionários, se alimentam desses ideais que
Che soube tão bem construir em sua teoria e práxis revolucionárias.
Seu brilhantismo militar como chefe era produto de sua envergadura moral
como homem revolucionário,
Sabia que fazer a revolução era uma cruel e penosa prova, para ele e os
seus comandados.
Mas escolheu esta alternativa sem vacilações, sabendo que o preço da submissão
Ao imperialismo era incomparavelmente maior e permanente.
Che em suas derradeiras palavras ao Vietnam em luta, profetizou que as
chamas que ardiam sobre o Vietnam incendiariam a pira funerária de Washington.
Para os países socialistas,
Che não era somente um símbolo dos deveres
da solidariedade internacional,
Representava também uma renovação revolucionária dentro da construção do
Socialismo.
Che nunca se conformou com a acomodação e a burocracia rígida do aparelho de estado stalinista, queria ver a revolução,
O socialismo ser implantado
em todos os lugares, ficando ao final, isolado pelo próprio poder da União Soviética.
Che tinha pressa, e o sentido de liberdade do socialismo que buscava se chocava com
o modelo pragmático do estado stalinista.
Porém nada expressou tão profundamente a liberdade revolucionária como o autêntico conteúdo da construção econômica do cotidiano.
A planificação para ele, não era um mero instrumento e sim que estava ligada de modo
indissolúvel à atividade da classe trabalhadora, era a forma necessária para o domínio do homem sobre seu meio.
Che, excluía de sua formulação,
todo cálculo mecânico de interesses.
Assim, Che realizou o primeiro plano qüinqüenal de Cuba, em meio a um país sangrado pelos partidários do ditador deposto e a um bloqueio brutal americano.
Che com maestria se fez revelar um economista prático, aplicador da doutrina
marxista de forma peculiar, preparando Cuba para um duro cenário de manter a liberdade conquistada e avançar para o futuro.
Che fincou as bases do desenvolvimento que Cuba experimentou, apesar do implacável
bloqueio imperialista,
A Cuba que Che sonhou hoje mostra em todas as áreas o crescimento e desenvolvimento de um povo que optou pelo socialismo, um modelo
de educação, saúde e qualidade de vida ímpar em toda a América Latina.
Che não foi nunca mais dialeticamente materialista do que em sua insistência
na primazia dos incentivos morais na construção do socialismo.
Era lógico que estivera lutando intransigentemente pela liberação da arte e da cultura
de todo processo burocrático de estado.
Para nós, marxistas vivendo em países
sob o jugo do capitalismo e imperialismo internacional,
Che sempre falou com fraternidade e urgência,
Che não era simplesmente - como muitos admitem de forma simplista – um visionário ou sonhador,
Ele vivia e sentia como poucos o drama cotidiano dos campesinos, projetando em escalada internacional o sofrimento dos povos dominados, ou seja,
Ele percebia a realidade e mergulhava nela com o objetivo de modificá-la,
de transformá-la.
Assim, Che nos legou com “O Socialismo e o Homem em Cuba”, uma análise completa e contemporânea da exploração e da alienação
nas atuais sociedades capitalistas.
Soube que a luta de classes contra a burguesia imperialista de cada país
era uma frente vital.
Nós, que vivemos nas grandes metrópoles capitalistas:
Devemos ousar lançar uma ofensiva com determinação
Para minar desde dentro, o sistema atroz e desumano que ele lutou
Por denunciar e destruir desde fora ou na periferia.
A mensagem da vida de Che, e o significado de sua morte, é inequívoca: a revolução é possível, porque é necessária em todas as partes.
A mensagem da vida de outros libertadores,
com o mesmo emblemático C... de Che, Cristo, Chico Mendes, é chama que não se apaga com a morte anunciada, matada severina,
pois, o ideário revolucionário plantado em curta mas profícua passagem,
por essas e outras excepcionais figuras humanas transcende,
e encontra sempre o porto seguro
do coração dos homens,
especialmente daqueles mais simples,
mais oprimidos,
prontos a lançar sem hesitação a corda enlaçada para ancorar
o barco da esperança e da liberdade,
e nele adentrarem e singrarem mares,
enfrentarem tempestades e lutas,
e não deixá-lo mais vagar a esmo pelos mares da intolerância, do ódio,
da opressão ou da submissão.
Notas de AjAraújo, o poeta humanista em homenagem aos 35 anos de saudades do grande líder revolucionário Ernesto Che Guevara.
Documentos Consultados: Che – Compilação de Textos e Depoimentos, Casa de Las Américas.
Che Guevara, 8 de outubro, 35 anos de uma vida interrompida, de um ideal libertário que se imortaliza.
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A mensagem da vida de Che, e
A mensagem da vida de Che, e o significado de sua morte, é inequívoca: a revolução é possível, porque é necessária em todas as partes.
A mensagem da vida de outros libertadores,
com o mesmo emblemático C... de Che, Cristo, Chico Mendes, é chama que não se apaga com a morte anunciada, matada severina,
pois, o ideário revolucionário plantado em curta mas profícua passagem,
por essas e outras excepcionais figuras humanas transcende,
Re: Che Guevara: o médico, o líder, o mito! (Parte 3)
Chegueva foi um revolucionário que amava os seu semelhante em primeiro lugar,numa de suas lutas na sierra maestra,um tiro passou de raspaão na sua cabeça e
com o sangue derramando em seu corpo,continuava fazendo os
curativo nos seus colegas feridos,por último foi limpar e fazer seu curativo.Não abandonou jamais seu ideal.Che o imortal!
Teu texto riquissísmo!!!Adorei!!!!
Abraço
Varenka