CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Sois como o pinheiro
Existem pessoas que são como o pinheiro
Atravessam estações sempre erguidas
No inverno, colorem de verde as montanhas
No Natal, renascem a esperança e trazem paz
Segurando enfeites, alegorias e piscante luz
Na primavera, afloram seus frutos, os pinhais
Para alimentar no outono os esquilos
No verão, ao sol resplandecem imponentes
Ante o céu azul e à estação, radiantes.
Existem pessoas como você tia Ambrosina
Atravessam anos, décadas, sempre altivas
Em meio às intempéries têm sempre um gesto, uma palavra
Superam as dificuldades e nos ensinam a ter persistência
Essas pessoas, como o pinheiro, são de rara estirpe
Quando partem nos deixam feito lobo da estepe
Solitários, inconformados, revoltados com a morte
Na verdade, ao cruzar teus caminhos, tivemos o privilégio e muita sorte.
AjAraújo, o poeta humanista dedica o poema póstumo a uma tia nonagenária que manteve o sorriso, a fé e a esperança até o derradeiro dia de sua transição.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4927 leituras
Add comment
other contents of AjAraujo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Poetrix | Poemas - de "Magma" (Guimarães Rosa) | 2 | 27.589 | 06/11/2019 - 10:48 | Português | |
![]() |
Videos/Música | Ave Maria - Schubert (Andre Rieu & Mirusia Louwerse) | 1 | 50.765 | 06/11/2019 - 10:02 | inglês |
Poesia/Fantasia | Cabelos de fogo | 0 | 6.836 | 04/28/2018 - 20:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | A criança dentro de ti | 0 | 5.637 | 04/28/2018 - 20:20 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O porto espiritual | 0 | 6.921 | 04/28/2018 - 20:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ano Novo (Ferreira Gullar) | 1 | 5.586 | 02/20/2018 - 18:17 | Português | |
Prosas/Drama | Os ninguéns (Eduardo Galeano) | 0 | 10.145 | 12/31/2017 - 18:09 | Português | |
Poesia/Dedicado | Passagem de ano (Carlos Drummond de Andrade) | 0 | 7.592 | 12/31/2017 - 17:59 | Português | |
Prosas/Contos | Um conto de dor e neve (AjAraujo) | 0 | 13.102 | 12/20/2016 - 10:42 | Português | |
Prosas/Contos | Conto de Natal (Rubem Braga) | 0 | 10.691 | 12/20/2016 - 10:28 | Português | |
Prosas/Contos | A mensagem na garrafa - conto de Natal (AjAraujo) | 0 | 13.725 | 12/04/2016 - 12:46 | Português | |
Poesia/Intervenção | Educar não é... castigar (AjAraujo) | 0 | 7.223 | 07/07/2016 - 23:54 | Português | |
Poesia/Intervenção | Dois Anjos (Gabriela Mistral) | 0 | 8.625 | 08/04/2015 - 22:50 | Português | |
Poesia/Dedicado | Fonte (Gabriela Mistral) | 0 | 6.574 | 08/04/2015 - 21:58 | Português | |
Poesia/Meditação | O Hino Cotidiano (Gabriela Mistral) | 0 | 7.233 | 08/04/2015 - 21:52 | Português | |
Poesia/Pensamentos | As portas não são obstáculos, mas diferentes passagens (Içami Tiba) | 0 | 9.512 | 08/02/2015 - 22:48 | Português | |
Poesia/Dedicado | Pétalas sobre o ataúde - a história de Pâmela (microconto) | 0 | 11.826 | 03/30/2015 - 10:56 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ode para a rendição de uma infância perdida | 0 | 9.095 | 03/30/2015 - 10:45 | Português | |
Poesia/Tristeza | Entre luzes e penumbras | 0 | 6.781 | 03/30/2015 - 10:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | No desfiladeiro | 1 | 9.408 | 07/25/2014 - 23:09 | Português | |
Poesia/Intervenção | Sinais da história | 0 | 6.801 | 07/16/2014 - 23:54 | Português | |
Poesia/Fantasia | E você ainda acha pouco? | 0 | 6.993 | 07/16/2014 - 23:51 | Português | |
Poesia/Aforismo | Descanso eterno | 2 | 8.229 | 07/03/2014 - 21:28 | Português | |
Poesia/Intervenção | Paisagem (Charles Baudelaire) | 0 | 7.681 | 07/03/2014 - 02:16 | Português | |
Poesia/Meditação | Elevação (Charles Baudelaire) | 0 | 9.666 | 07/03/2014 - 02:05 | Português |
Comentários
Sois como o pinheiro
O pinheiro resiste aos mais duros invernos, enfeita nossos natais e segue alimentando os esquilos com seus pinhões.
Há pessoas que são como os pinheiros, nos abrigam no frio, alegram nossos natais e alimentam os necessitados.