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Cid e o vício
CID E O VICIO.
Por: Germano Gonçalves.
Cid era um rapaz acanhado.
Não arrumava namorada.
Onde ele ficava seus colegas.
O chateavam.
Na escola eram poucas, as amizades.
Trabalhava pouco, pois não se ajeitava.
Todos os chamavam de esquizofrênico.
Amava os livros, gostava da solidão.
Trancava-se no quarto, brigava com os irmãos.
Os pais lhe chamavam a atenção.
Querendo entender a filosofia da vida.
Com os seus livros vivia.
Era da casa pra rua, da rua pra casa.
O mundo lá fora o fascinava.
Pessoas estranhas ele amava.
Guardava tudo em suas entranhas.
Para ele ninguém era estranho.
A fantasia e, os seus sonhos.
Era pra ele o segredo do mundo.
Virou um gira mundo, com muitos vagabundos.
Viu o perigo como uma faca
Entre o umbigo.
Não se intimidava, todo ser era seu amigo.
Explorou a sua consciência.
Parou entre pensamentos.
Viajou e flutuou, amou a lua.
Andou pelas ruas, conheceu as vulvas.
Abandonou o colégio.
Conheceu acido lisérgico.
Viveu na boemia, vendeu poesia.
Não com a força da grana.
Com a simplicidade, dos olhos que brilha.
O segredo da vida, era estar vivo.
O segredo do vicio.
Era o que fazia.
Queria aproveitar todos os vicio.
Todos os lugares, todas as pessoas.
Todas as estações, todos os corações.
Cid, se tornou um rapaz amalucado.
Olhar parado, andar preocupado.
Foi barrado na estrada, nada animado.
Perdeu a paciência, lá se foi à consciência.
Na cabeça só inocência, culpa do que?
O inicio sem adolescência.
E foi pagar sua penitencia.
O urbanista concreto – escritor
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