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Cigarrilha em Vão de Escada

Seguro entre os dedos defuntos
O fumo da soturna planta negra

E saboreio, à velocidade do fogo
O lento e finito prazer no vício

Solto entre os lábios silenciosos
Um sopro do mal menor na morte

Para me prender um pouco mais
À vida… na paz de não cogitar…

Vejo no tempo, esvanecer o ar apagado
O único indício no aroma de cigarrilha

E em vão, fico uma vez mais
Encostado à parede da tua porta…

Como um nada, com tudo para dizer…

Mas, sem coragem… para o fazer…

Quantas vezes temos presas na mente as palavras mais incomodas do amor...

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terça-feira, março 16, 2010 - 21:10

Poesia :

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Obscuramente

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Comentários

imagem de Obscuramente

Re: Cigarrilha em Vão de Escada

Muito Obrigado pelos comentarios.

Desculpem apenas retribuir agora, mas tenho estado ausente.

Beijos e Abraços.

imagem de Nanda

Re: Cigarrilha em Vão de Escada

obscuramente,
Quantas vezes essa falta de coragem nos impede de ser felizes.
Beijo
Nanda

imagem de Henrique

Re: Cigarrilha em Vão de Escada

Gostei de fumar este poema!

E em vão, fico uma vez mais
Encostado à parede da tua porta…

Como um nada, com tudo para dizer…

Mas, sem coragem… para o fazer…

Cigarrilha pensativa!!!

:-)

imagem de IsabelPinto

Re: Cigarrilha em Vão de Escada

Olá Obscuramente,
O cigarro é um malefício que nos oferece a hipotética ideia de descontracção e coragem momentâneas mas, o amor é o poeta que o conquista “Como um nada” como só tu o sabes ser...
“Mas, sem coragem… para o fazer…” essa encontra-se no teu interior e dos teus belos poemas

Gosto de te ler:)
Bjs
I

imagem de Alcantra

Re: Cigarrilha em Vão de Escada

Ah! Tal qual uma fuga existencialista dentro de subterfúgios.

Alcantra

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