Contraste interno

Bendito, a insegurança de um aflito.
Maldito, há de ser, o meu apego;
A essas, linhas tênue, que ao infinito,
Me lançam, solitário ao todo negro.

O mal certa vez me contaminou.
Em resposta eu o expandi; silencio
Do estado, todo um qual piorou.
Meu quadro. Foi ao solo; cadencio.

O bem me forçou. Justamente por dor.
Despudor... Mas que falso e falho amor,
Tentar obrigar. Se queres, me espere.

De luz e trevas, eu peguei foi receio
E hoje vago, sorrindo, indo ao meio,
Até o dia de me entregar ao verme.