CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Conversa entre avô e neto
-vovô me da queimado,
-você quer desse?
Tome um bocado
Vai filho aproveite
Enquanto não é pecado
-se lambuze e se deleite,
Se quiser também lhe dou melado.
-Vai chegar um tempo, se do sal comer.
Ou no açúcar tocar,
Certamente correrá risco de morrer,
Ou terá dificuldade em enxergar,
Se não se convencer,
Que os remédios tem de lhe acompanhar.
Será o único jeito para mais tempo viver
-vovô, eu posso entrar naquele mar?
-pode sim criança
Do mar sei que irá gostar,
-pois ele um dia será só lembranças
Quando não tiver mais fôlego pra mergulhar,
-por tanto é bom aproveitar criança
E entra logo naquele mar!
-vovô amar é bom é?
- que tipo de amor você fala?
-o de um homem por uma mulher
-moleque feixe a sua cara
Disso você não pode ainda tomar pé,
-Ah! É só de amor que as novelas falam.
Só não ver quem não quer
- escuta meu neto
O que eu vou lhe falar,
Seja mais esperto
Nem tudo que você ouvir deve acreditar,
Do contrário de certo
Poderá se machucar,
Não seja tão inquieto
-ta bom vovô eu entendo,
Daqui pra frente tudo que eu não compreender,
Eu venho correndo
E pergunto para você,
E o avô que no momento estava lendo
Larga o jornal e diz, é assim que deve ser.
-e que bom que a mim ta se rendendo
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2473 leituras
Add comment
other contents of gege
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | Minha Cidade | 0 | 4.138 | 03/29/2024 - 00:38 | Português | |
Poesia/Geral | agora foi que deu | 0 | 4.396 | 03/20/2024 - 20:16 | Português | |
Poesia/Dedicado | Parabéns Mulheres | 0 | 3.834 | 03/08/2024 - 02:14 | Português | |
Poesia/Fantasia | Um Rei | 0 | 6.755 | 02/27/2024 - 18:43 | Português | |
Poesia/Canção | para recordar | 0 | 2.316 | 02/13/2024 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | recado | 0 | 2.334 | 02/05/2024 - 17:23 | Português | |
Poesia/Canção | antigamente | 0 | 3.097 | 01/31/2024 - 22:48 | Português | |
Poesia/Canção | Viagem para África | 0 | 2.992 | 01/19/2024 - 20:21 | Português | |
Poesia/Geral | Um presidente cadeirante, quem sabe um dia?! | 0 | 2.245 | 01/09/2024 - 19:41 | Português | |
Poesia/Canção | Munguzá com samba | 0 | 1.857 | 12/22/2023 - 22:26 | Português | |
Poesia/Canção | Rosto molhado | 0 | 2.898 | 12/14/2023 - 16:44 | Português | |
Poesia/Canção | Peixe e Marisco | 0 | 3.218 | 12/07/2023 - 17:55 | Português | |
Poesia/Canção | Caranguejo | 0 | 1.812 | 11/14/2023 - 17:36 | Português | |
Poesia/Canção | Amor de Borboleta | 0 | 13.539 | 11/05/2023 - 16:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | Uma noite mágica | 0 | 1.631 | 10/25/2023 - 10:42 | Português | |
Poesia/Geral | Feijão felicidade | 0 | 1.651 | 10/11/2023 - 01:26 | Português | |
Poesia/Geral | Viagem imaginária | 0 | 3.599 | 09/23/2023 - 19:07 | Português | |
Poesia/Geral | O manguezal pede S.O.S | 0 | 3.367 | 09/01/2023 - 02:33 | Português | |
Poesia/Geral | Oração ao cérebro | 0 | 2.268 | 08/20/2023 - 00:22 | Português | |
Poesia/Geral | Esse foi o recado | 0 | 1.624 | 08/16/2023 - 09:20 | Português | |
Poesia/Dedicado | Sofá fenomenal | 0 | 2.043 | 07/29/2023 - 23:50 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Navalha | 0 | 2.857 | 07/27/2023 - 01:13 | Português | |
Poesia/Geral | Obrigado poesia! | 0 | 1.988 | 07/16/2023 - 18:08 | Português | |
Poesia/Dedicado | Aos profissionais do Sarah | 0 | 2.532 | 07/13/2023 - 01:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | Pró Andreia | 0 | 2.555 | 07/08/2023 - 23:53 | Português |
Comentários
Re: Conversa entre avô e neto
BELEZA, GOSTEI!
MD
Re: Conversa entre avô e neto
Parabéns pelo belo e sensível poema.
Um abraço,
REF
Re: Conversa entre avô e neto
Gege,
Fantasia, nos dias de hoje isso se remete apenas a contos contados por nós, em tempos onde criança acreditava em coelho da pascoa e fada dos dentes, hoje por ironia nosso pequenos aprendem na rua e sabem mais do amor que nós.
Triste mundo que vivemos mais parecemos andorinhas.
Gostei do teu poema
Abç