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CORPO DO GUERREIRO
Que corpo é este?
Corpo que responde aos tambores,
De traços finos e musculatura bruta,
Intenso como o mar,
Entre a leveza das ondas e peso das rochas...
Dança em transe, em segundos de pureza, na frequência do divino.
Sua identidade é mista e sua militância é o todo, o humano!
Seu desafio é amar-se e seu futuro é o começo.
Seu dom é o legado do índio guerreiro e da índia mãe.
Sua luta é o respeito e o valor do sangue negro e pardo,
Sob sua pele, branca, amarela ou negra,
Traz a dor do chicote de quem desferiu e de quem sentiu o golpe.
Este corpo mestiço traz o rancor, a culpa e o perdão,
Como a carne (de)marcada, estuprada e a generosa terra que o nutre.
Corpo que ginga, esguio ou enrijecido pelo saque moderno,
Corpo que ginga, golpeia o ar ou irmão por medo do genocídio,
Corpo que ginga, mutilou-se em prol da aceitação à qual o padrão o impõe,
Corpo que ginga, bacia solta, ainda quer pulsar as contrações da terra.
Que corpo é este ansioso por se integrar à nudez natural dos elementos?
Que corpo é este que se mexe vomitando vida?
Que corpo é este teimoso em voltar à sua essência?
Que corpo é este que inspira admiração e desejo de posse?
Este corpo físico é a tua base de lançamento para o alto, irmão.
É o vetor da dança espiralada que une terra e céu,
Este corpo é o mapa, o diário de bordo e a própria nau em movimento!
Roni Diniz 19/05/17
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