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Concisão do Paraíso
Sentimento que exsuda dor,
Rebento do desamor,
Brotou sem meu conhecer,
Logrou-me sem peceber,
Mais uma vez persuadiu-me a crer
No que não pude ver.
Imo desta desilução,
Caiu do alto sem compaixão.
Concisão do paraíso,
Um lacónico sorriso
Em sua rudeza rasgava-me,
Com tanta destreza afugentava-me,
Foste meu desvario da argúcia,
Uma irreversível penúria.
Amor verdadeiro, quando mitigar-me-ás?
Quando, idóneo, curar-me-ás?
Desavindo coração, Bruma é esta que me cega?
Sublunar paraíso que me oblitera
Num lindo oásis de ilusão.
Sonâmbulo num sonho,
Corria para os teus braços,
Só havia espaços,
Colisão num colápso.
Cópula entre morte e vida,
Na incrusilhada do desatino.
Se duvidas,
Toca meu gélido rosto.
De minha inaptidão em amar,
Beijar-me-ás e terás
A funesta concisão do paraíso.
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Ministério da Poesia :
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