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Crónicas de Jasmim - 4 - A Caminhada
No dorso e na crina do Valente, o cavalo,
Partiram em busca de Jasmim, a perdida.
Albatroz, o velho duende agora vassalo,
E o cavaleiro, de su’ alma decepada, sumida.
Para Norte, em direcção à bruxa do vento,
Aquela que deu à luz, o monstro da fonte.
Depois de lá, do tormentoso Vale Lento,
E da espinhosa, escabrosa e árdua, a Ponte.
(...)
A bruxa embruxada, ao espelho da mentira,
Antevia, a chegada sórdida do seu carrasco,
Num passo de bruxaria, arrebatou em ira,
Um feitiço lançou, ao Vale Lento: - Que asco!
Pernas de rã, fatias de lagarto, raspas e pó,
No caldeirão remexeu, profanou e gemeu:
– Daqui não passarás, consumido e sem dó!
Hei-de dizer, lá mais em diante, Morreu!
O ar pesou, o céu escureceu e relampejou,
Incessantes rajadas de vento gélido, rodopiam,
Afligem a corrida do cavaleiro e praguejou:
– Frio invernoso, trilho de pecados e espiam.
Pedro Martins
Crónicas de Jasmim
(Poesia in'Romance)
Parte Um: A Caminhada
1 - Era uma vez...:
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2 - O Cavaleiro:
http://www.worldartfriends.com/modules/publisher/article.php?storyid=29466
3 - O Duende
http://www.worldartfriends.com/modules/publisher/article.php?storyid=29467
4 - A Caminhada
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Comentários
Re: Crónicas de Jasmim - 4 - A Caminhada
E cá sigo eu a cavalgada infernal do heroi em busca de Jazmim.
Adorei a passagem da Bruxa e sobretudo a quadra;
O ar pesou, o céu escureceu e relampejou,
Incessantes rajadas de vento gélido, rodopiam,
Afligem a corrida do cavaleiro e praguejou:
– Frio invernoso, trilho de pecados e espiam.
Muito bom!