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Da Liberdade

 

Lento é o golpe da terra e o seu negro desgosto
Lenta é a dor dos homens, os por ele ceifados
No corte da espada odiada sem nome e sem rosto
Quedam-se e aguentam o fel, por hora calados.

Choram e clamam, recordando feitos ainda que eternos
Os ilustres e os valorosos servos e o seu rei deposto
E a glória das batalhas por mares, por terras e ermos
Descrentes, murmuram palavras ao silêncio imposto.

Mas eis que se levantam vozes acalmando o pranto 
Trazendo liberdade no escudo que protege o peito
Carregando no grito os que rogam e o seu desencanto
Merecendo, por bravura e honra, o nosso respeito

Vão iluminando assim o caminho entre trevas de horror
Caindo e erguendo-se, vão lutando, por um ideal maior.

 

 

Costa da Silva

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segunda-feira, março 26, 2012 - 18:34

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CostaDaSilva

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O APELO DA LIBERTADE

Não existem trilhos fáceis
quando a demanda é a liberdade
- que vezes demais tarda em surgir.

Saudações

Abilio.

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