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O móbil “desejo de ser” e a presumível inocência dos culpados
A vontade intrínseca de ser por inteiro é inerente à existência.
Uma existência imposta, casual, determinada alheiamente ao ser gerado, logo não se lhe pode imputar o desígnio de existir.
Se existe, independentemente da natureza, (“boa” ou “má”) sente necessidade de se realizar, de dar sentido à sua existência, uma vontade manifestada no móbil “desejo de ser”.
O manifesto deste desejo, traduz-se em actos, acções, consentâneas com a natureza patenteada e indissociável à essência aleatória do ser, portanto, por acções compulsivamente realizadas (apesar de conscientes e morais ou imorais), o ser vai manifestando a sua natureza, no objectivo primordial de existir.
O ser deverá assumir a responsabilização das suas acções, mas a responsabilidade dos seus actos deverá ser imputada à existência imposta e tudo o que advêm deste princípio, resulta do natural “desejo de ser”.
A responsabilidade imputada ao ser pelos seus actos, poderá ser apenas presumida e não conclusiva.
A cadeia de acontecimentos que originam a existência do ser (existência imposta; essência aleatória e natureza do ser; acções objectivas; consciência; realização do ser; responsabilização vs responsabilidade do ser) tem como móbil o “desejo de ser”.
A presumível inocência dos culpados.
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Comentários
Re: O móbil “desejo de ser” e a presumível inocência dos ...
Uma abordagem-reflexão muito inteligente q me levou pela mão numa divagação intimista!
Sempre interessante de ler, Costa da Silva!
Beijinho em si!
Inês Dunas
Re: O móbil “desejo de ser” e a presumível inocência dos ...
Bela visão em forma de poesia, os meus parabéns pela partilha
Um abraço melo