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Deixa lá
Sabes quem eu sou?
Eu era aquele ali…, aquele que…
Deixa lá! Não interessa, afinal eu sou só EU.
Apesar de não saberes quem sou,
Eu sinto ainda hoje a dor de querer ser…
Teu Amigo!
Falavas-me maravilhosamente bem
Eras uma serenidade,
Eras a cadeira que baloiçava,
Quando de olhos fechados
Olhava para o teu interior
E queria tanto ser o Fidalgo.
Mesmo naquela pobreza honrada,
Eu queria sempre ser…, algo.
E a Educação? Soberba…
E com o amor? Paixão,
Sempre a sofrer por amar mais um pouco.
E nos dias que partias em viagens
Eu continuava contigo,
E já noite, corria para dentro de ti.
As tertúlias? Essas eram sempre feitas comigo a Teu lado,
Caía de sono de tanto te escutar,
Sempre tão feliz…
Sei que não sabes quem eu sou,
Mas acredita, eu sou tanto de Ti…
Não acreditas se te disser que se pode ter filhos sem os fazer…
Deixa lá, tu nunca saberás que eu ainda hoje gosto de Ti,
Tanto…, mais que TUDO.
És sempre Aquele, que me lembra as doces noites
Enroladas em sonhos de pureza,
As lágrimas no final sempre sorriam
De tanto amor ver em Ti.
Meu amigo, serás para sempre o Meu Amigo…
E nos dias onde a dor é companheira
Trago-Te sempre para junto de mim.
Só Tu sabes fazer-me chorar como antigamente.
Só Tu ainda vestes a pureza do meu olhar.
Meu Amigo, Tu és…, o maior Escritor de sempre,
És…o Céu e a Terra dentro das minhas memórias,
És os meus doze anos,
És o meu maior companheiro…
E mesmo que nunca saibas quem eu sou…
Não faz mal! Eu não me importo!
És, e serás sempre,
O MEU Júlio Dinis.
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Comentários
Re: Deixa lá
Gostei muito
Bjs
Re: Deixa lá
Olá KeilaPatrícia!
Obrigado pela sua leitura.
Fico sempre feliz quando encontro colegas da escrita que gostam do que vou escrevendo.
Peço desculpa pelo atraso deste comentário
Um beijo
JLL
Re: Deixa lá
As visitas a Agramonte podem trazer esses sentimentos.
A memória nem sempre é respeitada como aqui o fizeste, entre ruas e cinemas.
Boa composição.
Abraço.
Re: Deixa lá
Saiba o meu Amigo que este poema ou texto poético é um daqueles que nunca me canso de ler. Existe neste escrito uma viagem á pureza da escrita deste maravilhoso escritor mas também à pureza do leitor. Eu, nesta época ainda era uma criança e acreditei durante muito tempo que o mundo poderia ser assim como o meu querido Júlio escrevia.
Perdi muita fé, mas ainda tenho esperança que um dia haverá algo parecido.
Desculpas sinceras pela demora deste meu comentário.
Um abraço
JLL
Re: Deixa lá
JoséLuisLopes!
Dispenso-me de maiores comentários, mas gostei do te poema!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: Deixa lá
Caro Amigo mesmo com este atraso no agradecimento ao seu simpático comentário não quero deixar de lhe dizer que este é um dos poemas que mais me emociona ler, tudo ainda é tão real.
Um abraço MarneDulinski
JLL