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Demência
As palavras esgotam-se ao ritmo cardíaco
Os suspiros não acompanham as golfadas de ar
Os erros sucedem-se alucinados
As vozes prenunciam o “Livro dos Mortos”
À espera na demência de mim
Espero por ti
A mansão, o vácuo, o inócuo amor
Desabitado
O vazio de nós,
A voz não anuncia
A tua chegada…
Sussurro
Riu
Choro
Aperto o coração
Ao livro
Leio, sublinho, entrelaço-me
Conto as balas
Mortíferas
Conto os dias
Mortais
Canto-te…encantando-me
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domingo, novembro 15, 2009 - 15:20
Poesia :
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Comentários
Re: Demência
Muito bonita canção.
O amor, presente ou ausente, é sempre vida vivida.
Pior é não amar!
Que te continues a encantar com os teus amores, porque também nos encantas.
E se não for desejar muito, que os teus amores se tornem presentes.
bjo
Re: Demência
Isabel
Leio, sublinho, entrelaço-me
Conto as balas
Mortíferas
Conto os dias
Mortais
Canto-te…encantando-me
Aplausossss!!! :-)
Amei!
Beijo luz
Re: Demência
Isabel :-)
SUBLIME!!! ;-)
Sussurro
Riu
Choro
Aperto o coração
Ao livro
Leio, sublinho, entrelaço-me
Conto as balas
Mortíferas
Conto os dias
Mortais
Canto-te…encantando-me
Abraço luz
da fã :-?
Re: Demência
Fantástico
A demência que viaja além das palavras que se esgotam e onde escreves...encantando-me. E eu saio para a Luz.
Adorei
Bjo
Re: Demência
IsabelPinto, por mais que a vida seja vivida sempre haverá um vácuo em corações machucados.
Abraços!
Alcantra
Re: Demência
um belo poema*!
parabens...
beijinho*
Re: Demência
Isabel
o amor quando é intenso e não correspondido pode causar grandes disturbios numa pessoa.
O teu poema é uma quimera concentrada num passado "desabitado" no campo amoroso face à distância do amado.
...o fim do poema é realmente encantador:
"Conto as balas
Mortíferas
Conto os dias
Mortais
Canto-te…encantando-me"
bjo :-)
Re: Demência
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF
Re: Demência
LINDO POEMA, GOSTEI!
MarneDulinski
Re: Demência
um encanto a sua poesia, poetisa IsabelPinto. Gostei bastante.
Abraço.
magenta