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Desapego

Arranco de meu coração uma nebulosa, que há muito habitava meu peito.
Seguro-a na mão, vejo-a azúlea piscando para mim, mas não caio em seu encanto.

Tenho medo de perdê-la, mas não agüento a dor que tal tesouro m’incita.
Lanço-a então rumo ao infinito, e sinto uma lágrima descendo por meu rosto...

Lá se vai ela, jurando amor...
Cínica, de cintilar encantador.

Ela encanta... engana com falsas promessas, falsos olhares, falso amor.
Mas é melhor sofrer agora, que morrer suplicando um pouco de carinho.

Lá se vai ela, derramando falsas lágrimas...
Lastimando com veemência.

Tenho um mundo para descobrir, tenho a mim para encontrar...
Não posso ficar preso a uma quimera, a esta azúlea existência tirana.

Olho uma ultima vez, e sem me despedir,
Saio em busca de meu futuro... sem ela.

(E me sinto mais leve...)

Submited by

terça-feira, outubro 21, 2008 - 13:36

Poesia :

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andersonc

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Desapego

Um poema escrito com alma!

:-)

imagem de MariaSousa

Re: Desapego

Gostei muito.
O desapego não é nada fácil...

Bjs

imagem de andersonc

Re: Desapego

Obrigado a todos pelos comentários...
São muito amáveis.

Abraços.

imagem de zizo

Re: Desapego

Um poema cheio de estrelas.
Um coração cheio de estrelas portanto.
Lindo o poema andersonc!
Volta sempre pois gostamos de te ler.

Abraço

imagem de nomada

Re: Desapego

Dói muito no início, mas é melhor assim. O difícil é encontrar as forças para este desapego.
Lindíssimo poema. Parabéns.

Abraço!

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