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Desespero
Com tudo, me iludo...
Desprezo e me testo,
Tentado, em vista; absurdo.
De me ser... Honesto.
Contudo eu me mato,
Pela manhã insolente...
Como fosse um parto
Dos antepassados dementes.
Naufrago. Eu me entrego à água...
Como se fosse uma espada,
A despedaçar o meu ser.
Desiludido, eu, sigo essa saga
Fazendo de minha armada
Essa vontade em ' ser.
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terça-feira, outubro 6, 2009 - 13:04
Poesia :
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Comentários
Re: Desespero
Gosto das tuas rimas. Parecem que ficam dançando na cabeça.
Grande abraço.
Re: Desespero
Roberto,
Fico a pensar se alguém em sã consciência já não passou por isto. Um questionamento interno, dúvidas, erros e acertos... Assim é a vida!
Muito bom!
Re: Desespero
RobertoDiniz!
Desespero
Contudo eu me mato,
Pela manhã insolente...
Como fosse um parto
Dos antepassados dementes.
Belo Poema, que retrata um estado de ânimo do Ser, ou uma patologia hereditária!
Gostei!
MarneDulinski