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DIAS ASSINALADOS
Os dias assinalados
Dia do pai, dia da mãe, cada dia tem o seu nome,
Para gastar o dinheiro com que se come,
Para se ganhar ainda mais e tornar a gastar,
O dinheiro que se ganha é que nos faz trabalhar.
Inventam-se os nomes e os dias são assinalados,
Para fazer girar ainda mais os mercados,
Gastando o que se tem e o que não se tem,
Para fazer lembrar o dia do pai e dia da mãe.
Também inventaram o dia da mulher,
Para que os homens não se possam esquecer,
Que nascem dela, e consideram-na um ser menor,
Entristecendo a sua alma e no coração causa dor.
Também não esqueceram do dia dos namorados,
Mas não assinalaram o dia dos cansados,
Que não querem trabalhar mas querem receber,
Porque trabalhar faz calos e até faz doer.
Um dia muito importante, o da criança também vem,
Até dizem que são o melhor que o mundo tem,
Mas o mundo não é a melhor coisa para ela,
Porque é violento e apenas no papel pensam nela.
O dia da árvore também existe, é contemplada,
No calendário também é assinalada,
Mas agressões que lhe é feita pelos criadores,
Parece que por ela não sofrem de amores.
Porque não se criou também o dia da vida?
Será que ela ficou no calendário esquecida?
Pois sem vida apenas existe negro do nada,
E a matam-se as vidas e tantas são desperdiçadas.
Os dias são infinitos e a vida não é para sempre,
Ensinam a matá-la com jogos deprimentes,
Como se fosse possível a vida ressuscitar,
Marquem mais este dia mas não ensinem a matar.
Tavira, 19 de Março de 2012-Estêvão
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