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Dor
Ensurdecedor amorfo burburinho
lembra-me barulho de moinho,
moendo-me a cabeça
segunda, terça,qualquer dia
invade esta dor em agonia.
Não suporto minha cabeça,
por favor desapareça,
som, luz, presença,
qualquer coisa, me esqueça.
E triste e só, em um quarto escuro,
me curo deste furo na cabeça.
esta dor pulsante, triste e espessa...
Esta triste e inutilizante dor de cabeça....
Do desespero de um paciente em crise de enxaqueca.
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sábado, setembro 12, 2009 - 22:17
Poesia :
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Comentários
Re: Dor
Não sei o que isso é, mas convivo com quem sabe.
Acho a descrição muito boa, com o teu jeito poeta, que quase lhe dava um tom alegre.
bjs
Re: Dor
Precisa descrição de um mundo louco que nos brinda, com uma enxaqueca, sem termos bebido.
Parabens.
Re: Dor
analyra!
DOR
Ensurdecedor amorfo burburinho
lembra-me barulho de moinho,
moendo-me a cabeça
segunda, terça,qualquer dia
invade esta dor em agonia.
Linda narrativa em Poema de uma Dor, que sei ser terrvel, visto minha mana´, ter muito sofrido com essa, agora diminuiu bastante!
Meus parabéns, e melhoras para seu paciente de enxaqueca em crise!
MarneDulinski