CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ela
Liga-te e finges não ouvir o vulgar toque,
Quando diz as palavras empanturradas de provas,
Que te tentam puxar as pálpebras,
Despegaste e caminhas para lá
Adiando o que já viste de longe
E receias enfrentar.
Quando ela te escreve não respondes.
Fechas todas as portas que a ligam a ti
sem atentar à extensa fala
Que te tira o apetite à noite
E te enjoa com tanta coisa reles e inutil.
A visão sem dignidade de um homem sem jeito
característico da cobardia humana.
Ela olha-te e diz que te ama
Sabe que te podia ter
Se não fosse o mandriar que te consome,
Porém continua a tomar-te a mão
E a dizê-lo sem cessar a vontade de o fazer.
Ela anseia a tua afeição guardada.
Consegues ver nesses olhos baços como ela chora?
Como ela se estende a ti,com os braços abertos apenas a ti
E ver-te largares o seu coração com se não te apercebesses?
Destroças o seu coração!
É algo que ela não quer entender,
Não espera que respondas,
Não se abandona à esperança de decifrares os seus ditos.
Descolas cada peça componente do membro que bombeia
E atiras frente aos seus olhos.
Destroças o seu coração e ela
Espera que te deites ao seu lado esta noite.
A rigidez farta que percorre o corpo põe-na doente
E já lhe faltam as forças para continuar a respirar.
Destroças o seu coração!
Esperas que ela se deite hoje a teu lado
Mas dormes com o outro lado gelado e descoberto,
Pois amar é querer bem alguém
E ela optou por querer o bem da pessoa que valia importar:
Ela.
____________________________________________________
Autor:Ana Pinto
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1045 leituras
Add comment
other contents of kikinhas
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | Silêncio da Noite | 2 | 1.224 | 05/12/2011 - 02:08 | Português | |
Poesia/Meditação | Nada pago | 2 | 1.300 | 03/01/2011 - 03:20 | Português | |
Fotos/ - | 3035 | 0 | 1.764 | 11/23/2010 - 23:40 | Português | |
Fotos/ - | 823 | 0 | 1.667 | 11/23/2010 - 23:36 | Português | |
Fotos/ - | 3588 | 0 | 1.638 | 11/23/2010 - 23:36 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Fatalidade muda | 0 | 1.240 | 11/18/2010 - 22:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Verdade nos olhos de outros | 0 | 942 | 11/18/2010 - 22:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Mentira Divina | 0 | 1.271 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Aquilo a que chamamos Destino | 0 | 1.547 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Prosas/Lembranças | Apenas um Sonho | 0 | 1.418 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A Pensar | 0 | 1.249 | 11/18/2010 - 22:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | A Partida | 0 | 1.124 | 11/17/2010 - 22:53 | Português | |
Poesia/Meditação | Passo a Passo | 0 | 1.117 | 11/17/2010 - 22:14 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Amor Bárbaro | 2 | 1.214 | 06/19/2010 - 22:14 | Português | |
Poesia/Dedicado | Orientação Amarga | 3 | 1.082 | 06/18/2010 - 07:08 | Português | |
Poesia/Dedicado | Agradando a Alma | 0 | 1.186 | 06/10/2010 - 21:42 | Português | |
Poesia/Intervenção | Lembra o que eramos, vê o que somos | 1 | 1.167 | 05/14/2010 - 22:12 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Improviso da Vida | 2 | 1.082 | 05/04/2010 - 21:11 | Português | |
Poesia/Dedicado | O canto da Sombra | 3 | 1.047 | 04/19/2010 - 14:57 | Português | |
Poesia/Dedicado | Boneca de Cordéis | 1 | 1.308 | 03/29/2010 - 15:58 | Português | |
Poesia/Meditação | Pensamento sem uso | 3 | 968 | 03/09/2010 - 23:18 | Português | |
Poesia/Meditação | Sinfonia da alma | 2 | 1.069 | 03/08/2010 - 18:26 | Português | |
Poesia/Amor | Ela | 2 | 1.045 | 03/05/2010 - 12:45 | Português | |
Poesia/Aforismo | A Habilidade da Alma | 4 | 1.318 | 03/05/2010 - 03:31 | Português | |
Poesia/Dedicado | Sentimento Ingénuo | 1 | 1.164 | 03/05/2010 - 02:21 | Português |
Comentários
Re: Ela
Bom poema, gostei de ler! :-)
Re: Ela
Que bela alegoria sob a necessidade de nos conhecermos.
Belo texto!