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Ele, o Amor.
Quantas vezes imaginámos que o Amor cura tudo?
Não se trata de uma poção mágica,
Não é algo que se possa encontrar ao virar da esquina.
Ouso dizer que quantos mais O buscamos
Mais este se esconde.
Acho-o tímido, assim…
Sentimento tão lindo, impossível de descrever,
Que assusta os mais ousados aventureiros,
Afasta-os para caminhos de igual perdição
Com a contradição de não ser eterno.
Cada pessoa deve ter a sua definição personificada do Amor,
Confesso que pensei já ter encontrado a minha,
Fazendo dela o que bem quis.
Gostar não é amar
Amar não tem explicação, não ousa procurar fins,
É e não deixa de ser.
Gostar é definir.
Podemos amar mil vezes, mas só uma se eternizará.
A nostalgia acompanha sentimentalmente,
Os beijos trocados entre os apaixonados.
Junto com a melancolia,
Perguntam-se, se ali, naquele roce de lábios
Encontraram finalmente a Eternidade.
O mais cínico dos Homens tudo abandona
Ao encontrar o egoísmo do Amor.
Joana Silva.
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Comentários
descobertas
É o amor em si mesmo contraditório
uma vez que, tal como a vida, é descoberta permanente
- e como não sê-lo se mesmo nós próprios
estamos em constante redescoberta?!
A poesia é também um exercíco similar de interiorização
e nem tudo o que qprendemos nos faz bem
- por vezes ficamos desiludidos connosco...
... assim pode acontecer com o amor.
Envio um abraç0o!
Abilio
Querido amigo, ao teu
Querido amigo,
ao teu comentário respondo com uma parte da letra de um fado cantado por Ana Moura:
"Fiquei por minha conta
Mercê dum passo incerto
A culpa em mim se apronta
Ronda-me a alma por perto (...)"
Um abraço e obrigada pelas tuas palavras :)
Querido Jorge, antes de mais
Querido Jorge,
antes de mais obrigada pelo teu comentário. Como sempre deixas-me feliz com as tuas palavras quentes e reais.
Acredito que nunca nos conhecemos, pois estamos em constante mudança. O que posso dizer-te com toda a certeza, é que estes pensamentos são verdades expostas de dentro de mim para todos vós.
Beijinhos,
Joana.
Minha, querida, Joana,
Minha, querida, Joana,
não há amor sem que haja, em nós, alguma coisa de egoísmo. Porém quando o amor é amor, para além do que se pode ou não definir (e em tudo há uma definição, chegada a altura em que nos passamos a conhecer... por inteiro, mesmo para além de existir aí alguma dúvida, a persistir.. que mais não é do que uma questão de tempo, para lá se chegar), o egoísmo apenas é aquele ponto de equilibrio, necessário, entre dois seres, que de amor e para o amor vivem. Persisto, que tudo começa, na sua maioria das vezes, pelo se "Gostar de alguém", quer pelo que do outro, a nossos olhos, se torna apelativo (fisionomia; humor; o trato, que, pelo gesto e suas ações, nos dizem, aquecendo-nos coração e alma), quer por nos inteirarmos, um do outro. Depois, sim... ou é ou não é amor. Ou, dizendo-o, de uma outra forma, é daí que se parte para o AMOR, ou então nos quedamos mudos, por sobre a mesa. Esta é a minha personificação: uma ponte de passagem, que se quer atravessar... ou não. Como sempre gosto da forma como te narras: flor que se vai desfolhando, no pensamento só teu, nos sentimentos, a que não te furtas. Um principio, um meio e um fim... claro que sempre há enganos, quando o erro persiste. Afinal, que sabemos nós, concretamente, de nós mesmos? Um julgar, por nos julgarmos, qualquer coisa...aqui!
Continua com a tua bela arte, que te preenche, como a uma chama, que se quer sempre e mais, viva e realimentada.
Beijinhos meus, em ti.
Jorge Humberto