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Enredo
Enredo
O enredo sopra como aragem ,
As velas se apagam ,
De súbito , na garagem,
em toda a casa ,
A visão de César ,
no quadro pintado em Julho parece crescer
E saír da parede do estúdio ,
Rasmalham os papeis ,
na mesa de trabalho
E voam em rodovalho ,
num redemoinho absurdo,
O arvoredo , em volta da casa argúria
de medo em ramos negros
Que exageradamente ,
entram pelas janelas batentes
e batem nos vidros,
Como gestos de gentios,
partindo-os em pedaços e o enredo sopra,
Sopra ,sopra
como aragem quente.
Jorge Santos
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Poesia :
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