CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A espera
A noite inteira olhando
Para o relógio fictício da parede de sua sala,
Os pés adormeceram e o resto do corpo começara a doer.
Ela deveria ter voltado às sete horas
Do dia anterior a este que vai nascer.
Balbuciando algumas palavras,
Uma espécie de prece vazando os dentes,
Meia dúzia de rosas repousa no jarro;
O jantar esfriara
E o vinho agora esta quente.
As janelas ficaram abertas
E a porta da frente destrancada.
A mesma canção se repetiu dezenas de vezes
Além da programada,
Sendo a lua de hoje só um risco céu
Manteve acesa a luz da escada.
O vento indiferente,
Promove um bale de cortinas esvoaçadas
E Sombras de samambaia por toda casa,
Enquanto era fuzilado por um retrato impertinente
Se acabando em gargalhadas.
Já se passaram mais de vinte anos,
Apesar do retrato, não há certeza de que a mulher existiu,
O homem continua esperando
Ainda da mesma cadeira olhando
Para o relógio que ninguém nunca viu.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 582 leituras
Comentários
Re: A espera
Texto bem escrito com o dom da palavra!
:-)
Re: A espera
gostei mto de ler!