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Eu carrego em meu peito um elefante
Eu carrego em meus braços uma criança
Nos dois olhos, vejo um mar de desespero
A esperança retorcida de um desejo
Sente fome não de arte (ainda), de comida mesmo,
desde a infância um cão lhe rouba a carne.
Vai assim a esperança ao enterro
Vai de terno bem puído e resumida
Sem descanso
Eu carrego nos sapatos escondida
a alavanca, o gatilho, o disparo, o despreparo
Eu carrego em meu peito um elefante
Que esmaga o homem jovem e a debutante
Faz as malas toda vez que bate o vento
No moinho põe a alma descontente
Faz um frio bem lá dentro, tão constante
Como as ondas ou as pedras de diamante
Faz um rio de lamentos, se derrama
E meu lenço de poeta,
encharcado volta já para meu bolso
Eu me deito, amanha é diferente!
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Comentários
Eu carrego em meu peito um elefante
Podes até carregar um elefante no peito, mas sobra espaço para emoção e pelas mãos derrama todo o fascinio poético, talvez o peso no peito provoque a força gigantesca que tens com as palavras...é tarde, vou deitar-me, mas implorando a Deus que seus poemas não sejam diferentes, mantenham-se fortes, contundentes!
Renata Rimet