CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Exausta
Seguro a cabeça entre as mãos…inanimadas
Esgravato o teclado sugo o vómito
Perdi tudo
Não sou nada
O frio envolve meu corpo
O arrepio destroça-me os ossos
A vertigem deturpa-me o olhar
(O que faço com este pedaço?)
Verto lágrima como quem bebe água… estagnada
Observo o cansaço sem nervos de aço
Perdi tudo
Não sou nada
As palavras não rimam
Os ecos não respondem
As paredes humedecem
(O que digo no meio do alarido?)
Recorto as noites
Alinhavo os dias
Estrangulo as manhãs frias
(Mendigo mais um momento?)
Vicio-me em tormento
Injecto-me com o desalento
Perdi tudo
Não sou nada
Sinto-me esgotada
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 536 leituras
Add comment
other contents of IsabelPinto
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | Escrevo-me | 1 | 1.636 | 02/27/2018 - 10:07 | Português | |
Poesia/Fantasia | Vem comigo | 0 | 3.907 | 07/18/2012 - 08:33 | inglês | |
Poesia/Geral | Estradas para dentro de mim | 4 | 2.009 | 07/16/2012 - 12:46 | Português | |
Poesia/Geral | Dispo-me de ti | 8 | 2.220 | 05/30/2012 - 09:34 | Português | |
Poesia/Amor | Possa eu | 6 | 1.856 | 05/20/2012 - 21:48 | Português | |
Poesia/Meditação | Mergulho | 2 | 2.114 | 05/20/2012 - 21:41 | Português | |
Poesia/Meditação | Escrevo no céu | 4 | 1.821 | 05/10/2012 - 07:58 | Português | |
Poesia/Geral | Sinistra metamorfose | 2 | 2.052 | 04/27/2012 - 15:44 | Português | |
Poesia/Amor | Trino amanhecer | 2 | 2.143 | 04/27/2012 - 15:40 | Português | |
Poesia/Meditação | Tempo | 8 | 1.885 | 04/24/2012 - 22:47 | Português | |
Poesia/Alegria | Minha alma confidenciou-me um dia | 6 | 1.735 | 04/24/2012 - 13:38 | Português | |
Poesia/Amor | Dizem... | 6 | 1.888 | 04/24/2012 - 13:22 | Português | |
Poesia/Amor | O som das palavras | 0 | 2.280 | 01/21/2012 - 13:34 | Português | |
Poesia/Erótico | Simplesmente sublime | 1 | 2.011 | 12/26/2011 - 10:55 | Português | |
Poesia/Fantasia | Linha do horizonte | 4 | 2.003 | 12/19/2011 - 14:23 | Português | |
Poesia/Amor | Efervescências de mim | 1 | 1.841 | 06/07/2011 - 21:28 | Português | |
Poesia/Meditação | Linha do horizonte | 1 | 2.622 | 06/01/2011 - 18:17 | Português | |
Poesia/Fantasia | Curvo-me perante ti | 4 | 2.681 | 05/18/2011 - 15:49 | Português | |
Poesia/Amor | Pedra em flor | 2 | 2.336 | 05/17/2011 - 13:28 | Português | |
Poesia/Alegria | Quando o mar espuma pela boca | 0 | 2.362 | 05/15/2011 - 23:20 | Português | |
Fotos/Pessoas | 2020 | 0 | 3.995 | 11/23/2010 - 23:45 | Português | |
Fotos/ - | 640 | 0 | 3.564 | 11/23/2010 - 23:36 | Português | |
Fotos/ - | 554 | 0 | 3.560 | 11/23/2010 - 23:34 | Português | |
Poesia/Dedicado | Nosso povo | 0 | 2.730 | 11/17/2010 - 22:40 | Português | |
Poesia/Dedicado | Poema de despedida | 5 | 2.235 | 05/17/2010 - 01:38 | Português |
Comentários
Re: Exausta
(Mendigo mais um momento?)
Estilo espectacular, um jogo de palavras que me deliciou!!!
:-)
Re: Exausta
fantástico momento, não só de exaustão mas tb de desolação
Quando tudo nos leva a nada...
adorei
bjos
Re: Exausta
Magia da poesia em acção. Mesmo no meio de um turbilhão nasce assim uma obra de arte como esta... Lindo! :-)
Adorei.
Beijos,
Clarisse
Re: Exausta
Olá Clarisse,
Muito obrigada pelo teu gentil comentário!
Bjs
I
Re: Exausta
Como te compreendo, nos momentos mais escuros da depressão atinge-se o limite do desespero... Perder-se para lá da fronteira da tristeza razoavel e encontrar apenas o nada, o vazio mais limitante...
Toda a solidão parece insignificante e toda a companhia parece superfula... as palavras dos outros são bruxarias contra a mente atormentada...
Os amigos são aqueles que ficam, sem nada dizer...
Não te direi como encontrar o ser... também, não sei, ainda...
Adorei este poema, a um nivel que não esperava.
Beijo.
Re: Exausta
Olá André,
O que encontras-te neste escrito deve-se aos amigos que tudo dizem sem nada dizerem, áqueles que sabem ouvir, compreender, e que se conseguem colocar nos "calcanhares" dos outros porque o medo,a tristeza, a solidão, a ilusão, atinge cada um de nós nem que seja só uma infima parte do nosso ser e espero do fundo do coração que seja só por um curto lapso de tempo.
Bjs
I
Re: Exausta
(Mendigo mais um momento?)
Vicio-me em tormento
Injecto-me com o desalento
Perdi tudo
Não sou nada
Olá Isabel
^Mais um dos teus bons poemas, que deixam transparecer muito do cansaço, que nos remete para a solidão de momentos em que esperamos, tudo e nada, nesta exaustão emparedada
Gostei de te ler
beijo
Matilde D'nix
Re: Exausta
Olá Dolores,
É uma prazer ler os teus poemas e ouvir os teus comentários!
Bjs
I
Re: Exausta
"Observo o cansaço sem nervos de aço
Perdi tudo
Não sou nada"
Com muito cansaço, mas sem nervos de aço... nasceu uma belo poema.
Beijo
Carla
Re: Exausta
Olá Carla,
Obrigada pelo teu gentil comentário!
Bjs
I