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FUI VER A RUA




FUI VER A RUA

 

Já fui ver a rua, vi muita gente mas, eu estava só e só voltei

Assim como fui, de olhos e passos vazios, assim regressei.

Será solidão, será modo de ser, serei eu mesmo, eu aqui estou,

Outra vez só, em casa só, já não sei para onde vá, nem para onde vou.

 

Vou pensando o que sou, o que não sou, só sei que penso e existo.

Quero ser gente, gente sou, vejo, penso, julgo e com isto persisto,

Em ser o que já sou, nada mais posso ser, pela força da idade

Que, o tempo me oferece, vou utilizando, ainda tenho vaidade.

 

Vou passando, pisando as pedras que algum dia me hão- de pisar,

Aqui ou além, no fundo ou em cima, no lugar onde devo estar.

Pisado já tenho sido, na alma que ainda tenho, e ainda vou resistindo.

Penso no que fui, no que sou e algumas forças ainda vou sentindo.

 

As minhas mãos não tremem, os meus passos são firmes, estou contente,

Pois, ainda vou trabalhando, julgando e pensando que ainda sou gente.

O meu coração não está cansado, corro, ando ainda com os meus passos.

Portanto, deve estar alegre porque ainda não senti alguns fracassos.

 

Só ou não, ainda penso por mim, não me deixo parar por que não quero,

Sou gente forte, o tempo não me vergou, viver o tempo ainda espero.

Sou eu mesmo, estou feliz, nada me falta e assim vou continuando,

Quero viver acompanhado da forma que vivo, embora não saiba até quando.

 

Idade de velho tenho, ainda não sinto a idade e por isso, vou andando comigo,

Umas vezes alegre, outras vezes triste mas, eu sou e me sinto meu amigo.

Vou andando para o futuro de cabeça erguida, pela vida que ainda tenho

Portanto, tenho razões para estar satisfeito, pela vida que ainda desempenho.

2007-Estêvão

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terça-feira, agosto 28, 2012 - 14:01

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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