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Fumo
Denso, cinzento, evola-se
Num torvelinho de tornado
Cheiras-me a ti, ao tabaco
(oh, que dosse nostalgia do passado!)
E recordo-te, sonhador e ausente
Dirigindo uma orquestra imaginária
...E eu a escutar-te, solidária...
è esta a tua ausência em mim
São estas as saudades do tempo que vivi
O fumo, entre nós, sacudindo espaços
O vazio do peito, a falta dos abraços
Enquanto o tempo lá fora fluía
E nem abrir a janela apetecia.
Era um mundo em que o tempo
lentamente se escoava, enquanto a nós,
inconscientes e felizes, nada nos preocupava...
Fumo entre nós, em perfeitas espirais
Tornando importantes as coisas mais banais.
Por isso a saudade desses dias dói mais fundo.
Passeávamos entre a multidão rindo à gargalhada
Quando, despreocupados, vivíamos de quase nada
Era esse o tempo do tempo mais freliz do mundo!
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Comentários
Re: Fumo
LINDO POEMA, EMBORA TRISTE!
TRISTE PELOS MALEFÍCIOS QUE TODOS FUMOS FAZEM, TEMOS OS FUMOS CONSENTIDOS PELA LEI E OS NÃO CONSENTIDOS, MAS TODOS FAZEM UM MAL TREMENDO, DEIXANDO MUITAS FAMILIAS TRISTE E NOS DESAMPAROS!
CONDENO, FAÇA SUAS REFLEXÕES, COM OS MALES QUE ELES TRAZEM!
FELIZ ANO NOVO DE 2010, COM VIDA NOVA E MUITAS REFLEXÕES...
MARNE
Re: Fumo
menamanso,
Talvez o fumo de fato gere momentos de prazer... mas, penso que os malefícios são tão grandes que pesam mais... Tenho horror a cigarro, meu pai morreu jovem por que fumava 4 maços por dia e teve 5 enfartes aos 35 anos...
Respeito os fumantes, é uma opção de vida, mas torço para que percebam que a vida vale muito mais do que a chama acesa de um cigarro queimando...
Com todo o meu respeito.
Re: Fumo
Acho que tem toda a razão quanto aos malefícios do tabaco, sobretudo devido á sua experiencia de vida. Também eu atualmente penso o mesmo sobre o tabaco e outras dependencias, mas este poema refere um passado de boémia e despreocupação que, tal como o fumo, se diluiu irremediavelmente no decurso da vida.
Nem todos pensam da mesma maneira e ainda bem que assim é...
Abraços poéticos de uma não fumadora
Menamanso