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Fumos

Já beata do teu cinzeiro não sou.
Fumo baço do teu passado
Enquanto a chama durou
Faço do meu presente teu fumo passado

Morro sufocado, nessa redoma fumarenta
Morro sacrficado, nas tuas mãos esmagado
Cinzeiro desta vida nojenta
Pedaço esquecido de mim, torturado

Em espiral de fumo, da tua boca saído
Pacote amarrotado, cigarro destruido
Já não sou quem fui fumado
Dos meus sonhos afastado.

Durei enquanto a chama consome meu ser
Batalhei enquanto sonhava pertencer
A esse vicio de boca
A essa rotina mouca

Fumo do meu ser...
Em névoa cinzenta de não te ter
Vida que me deixa irónico
Num futuro tónico

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terça-feira, setembro 29, 2009 - 09:51

Poesia :

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Mefistus

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Título: Membro
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Comentários

imagem de analyra

Re: Fumos

"Isso de mim está acima, sofro da doença da rima..."
E quando vejo outro com este mesmo sofrimento, penso: que é bom este mundo louco, encadeado e em movimento,
cantado com rima, canto marcado pelo texto a dentro, desde grande poema, compartilhado cinza punjente momento.
Abraço. Muito bom de ler.

imagem de FlaviaAssaife

Re: Fumos

Mefistus,

Gostei muito!
É importante falarmos de assuntos como este!
Gostei das analogias, do conteúdo e da sutileza!

Parabéns! :-)

imagem de Mefistus

Re: Fumos

Eu que agradeço seus comentários e sua atenção.

Obrigado

imagem de MarneDulinski

Re: Fumos

Mefistus!

Fumos

Lindo teu Poema, e com ele, Fumos (fomos), ficar longe do cigarro essa maldade que o ser humano inventou, se deliciou, encheu bolsos de dinheiro, enquanto os seus bolsos vazio ficou, de dinheiro e de saúde, que tudo o fumo levou!
Com carinho e respeito,
MarneDulinski

imagem de Mefistus

Re: Fumos

Obrigado pela sua observação, meu caro

Efectivamente o problema dos fumos, é o modo subtil e indolor. Entram de mansinho, sem avisar e vão ficando ali, criando poeira e camada negra, esvaziando a alma

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