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Génesis
Os barcos inesperadamente atracaram aos finos
E ténues ramos da tua vida.
Frondoso e límpido era o vulto: a tua sombra.
Contornos silenciados pelo murmurar de palavras perdidas,
Nas brumas espessas da memória.
Sem tempo, reafirmei, (reneguei), a solidão
Como unívoca parte em mim.
Implorei a teu silêncio para se juntar à solidão,
Para que unidos criassem as mais belas melodias;
Encantamentos ao amor, para que nos envolvessem:
Seres sanguinários.
Sucumbiste à mentira, transformaste o silêncio em trevas.
Abandonaste as palavras em rumo à perdição.
O teu absoluto silêncio seria o único porto para a minha solidão,
Mas intempérie da loucura dissolveu a melodia:
Entregou o teu ser ao céu fatídico, ao vento incessante de cinzas.
(a mim somente resta o abrigo da dor, para relembrar o teu silêncio…)
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Poesia :
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Comentários
Re: Génesis
Lindo poema.
Gostei para caramba.
Um abraço,
REF
Re: Génesis
LINDOPOEMA!
Marne