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Homens à morte
Solitários, se encaminham a indecisão,
Em decidir, se defender ou atacar...
Dominar, expandir... Morrer em vão,
Ou sujar-se com o ato de matar...
Enlouquecidos; ausência das amadas,
Os soldados se encaminham ao desespero.
Tendo, como 'Deus, a própria espada.
Tendo em seu sadismo, o seu tempero.
Marcham, gritam; eles morrem...
Matam; antes que os seus chorem,
Que lamentem as famílias do inimigo.
Quando vencem; reles homens, derrotados.
Não pelo corte, mas por seu tratado,
De em outra guerra, se por ao perigo.
Homens à morte II. Suas amadas
Solitárias; fazem ternas orações...
Contidas, de maldições e de esperança
Para os vossos; insubstituíveis campeões.
Choram, por seus escudos e suas lanças.
Não esquecem; sempre tensas e aflitas,
De todas, das suas últimas palavras,
Pois essas, quem sabe, foram ditas.
Despedida, seus amores e suas casas.
Clamam... Aos céus por seus amados,
P'ra que não sejam, eles, os fulminados;
E sim, p'ra que sorriam ao matar...
Pois se não for em seus corpos o corte,
Os inimigos sim, tendem à morte,
E outras. Ao seu lugar, hão de chorar.
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Poesia :
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Comentários
Re: Homens à morte
RobertoDiniz!
Homens à morte
Triste realidade, que mostra a tristeza que nos dois lados podem deixar!
Marne
Re: Homens à morte
Dá para meditar e chorar sobre os mares alheios...aqueles que perdem a família, a casa a...
e têm a vida deserta e o céu como coberta...e, e levanto as mãos para o céu e agradecer a paz que me circunda...
Belo tema, triste tema.
Um abraço :-)